Fã agradece prótese de youtuber e fala sobre adaptação

15/07/2018 09h06


Fonte G1 PI

Imagem: Reprodução/FacebookKátia Cilene agradeceu youtuber pela prótese em postagem na rede social.(Imagem:Reprodução/Facebook)Kátia Cilene agradeceu youtuber pela prótese em postagem na rede social.

Emocionada pela postagem do youtuber Whindersson Nunes, a professora Kátia Cilene agradeceu a doação da prótese e revelou detalhes da sua adaptação após perder o braço durante acidente entre moto e ônibus em Teresina. A fã falou também da emoção de conhecer o humorista e da sensibilidade dele de atender o seu pedido.

Em abril, a jovem ficou sabendo do show do youtuber em Teresina e durante visita ao camarim pediu para falar com ele. Kátia Cilene revelou que sempre teve vontade de conhecer o artista e na oportunidade contou a sua história.

"Eu perguntei se ele poderia me ajudar e o Whindersson pegou o meu contato. Fiquei aguardando o retorno dele e quando foi agora em julho, ele mandou as passagens para São Paulo e pagou todas as despesas para que eu pudesse tirar as medidas da prótese. No dia seguinte, já recebi",
lembrou a professora.

Segundo Kátia Cilene, a prótese é estética e proporciona movimento, mas é o suficiente para superar o preconceito das pessoas que a olham diferente pela falta do braço. Depois de receber o aparelho, ela não teve oportunidade de encontrar novamente com Whindersson, mas agradeceu com mensagens no WhatsApp e postagem no Facebook.

"Peço a Deus que ele continue abençoando Whindersson. Ele é uma pessoa iluminada e um ser humano abençoado. A prótese ficou igual ao braço de verdade, as pessoas nem percebem que não é", declarou a fã.

Após o acidente, a professora ficou 42 dias no hospital e passou por duas cirurgias na mão direita. Ela ainda faz fisioterapia e aguarda terapia ocupacional para conseguir escrever e fazer atividades com a outra mão, pois era canhota.

"Estou aprendendo tudo de novo. Continuo de licença da prefeitura, seguindo com o tratamento. Até hoje não tive acesso a perícia do acidente e a empresa do ônibus nunca pagou um remédio. Dei entrada no seguro DPVAT, mas sem retorno",
disse Kátia Cilene.

Kátia estava de moto a caminho da casa da mãe, com o sobrinho de 14 anos, no dia 16 de janeiro, quando colidiu com um ônibus no bairro Jacinta Andrade, Zona Norte de Teresina. O adolescente conseguiu saltar antes do impacto e não ficou ferido. Mas a professora teve o braço esquerdo amputado após ser atingida pelo ônibus.

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