Caso da ministra Luislinda ganhou repercussão externa

19/11/2017 12h57


Fonte Istoé

Imagem: DivulgaçãoMinistra Luislinda Valois(Imagem:Divulgação)

A revelação do pedido da ministra Luislinda Valois, que requereu ao governo receber R$ 61,4 mil sob alegação de trabalho escravo, ganhou repercussão internacional. O caso revelado com exclusividade pela Coluna do Estadão estampou as principais páginas dos jornais e sites em países do mundo inteiro.

No Reino Unido, o News Week trouxe como título Brazilian Official Feels Like a "Slave" Because She Only Earns $10,000 a Month (Autoridade brasileira se sente como escrava porque ganha só 10 mil dólares por mês). A matéria ressalta que o pedido foi feito em “um País onde média salarial da população está em torno de R$ 2 mil e há milhões de cidadãos vivendo na pobreza”. A mesma reportagem foi replicada em outros portais do Reino Unido.

O espanhol El Diário mostrou que que “Polémica en Brasil tras pedido de ministra de DDHH para acumular sus salarios” (A polêmica no Brasil com o pedido da ministra de Direitos Humanos para acumular seus salários). O texto retrata que o governo brasileiro se envolveu em nova situação embaraçosa com o requerimento de Luislinda.

O argentino La Nacion diz que “Una ministra brasileña se queja de que la “esclavizan” (Uma ministra brasileira se queixa de sua escravidão”. O repórter destaca que a ministra, beneficiária de uma série de privilégios, reclama de não receber as remunerações integrais.

Luislinda Valois tem uma aposentadoria como desembargadora de R$ 30,4 mil. Como ministra, teria mais um salário de R$ 30 mil, mas devido ao teto constitucional não pode receber mais de R$ 33,7 mil. No entanto, em um pedido de páginas, Luislinda tentou receber R$ 61,4 mil sob alegação de “trabalho escravo”.

O francês Invertália destaca que Brasil enfrenta “novela controversa” e traz o título: Controverse au Brésil après la demande du ministre des Droits de l Homme d accumuler leurs salaires (Controvérsia no Brasil com demanda da ministra dos Diireitos Humanos para acumular seus salários).

Já em Portugal, o Publico repercutiu a entrevista que a ministra Luislinda Valois deu à Coluna do Estadão. O título Ministra pede salário de mais de 16 mil euros. Porquê? “Trabalho de escravo”. No texto, a reportagem mostrou que a Luislinda pediu para acumular pensão de juíza com o salário de ministra porque “como governante, tem de se apresentar “trajada dignamente”: “É cabelo, é maquilhagem, é perfume, é roupa, é sapato, é alimentação””, retratou o jornal português.

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Tópicos: brasil, ministra, luislinda