Governador admite corte de coordenadorias e diz que momento é desafiador

09/11/2018 13h10


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: CidadeVerde.comClique para ampliarGovernador Wellington Dias (PT)(Imagem:CidadeVerde.com)Governador Wellington Dias (PT)

O governador Wellington Dias admitiu na última quinta-feira (8) que trabalha com a possibilidade de reduzir o número de coordenadorias em seu novo mandato. Segundo o petista, o momento é desafiador e requer medidas de adequações. Duas secretarias - Justiça e Segurança - passarão por reformulação.

"Eu trabalho com a possibilidade (reduzir coordenadorias). Têm algumas áreas porque cumpriram uma missão que estava colocada para este mandato, outras mesmos por uma questão de economicidade e adequação à nova realidade",
disse durante a entrega da medalha Centenário Alberto Silva na noite de ontem.

A realidade a que o governador se refere é a escassez de recursos no Brasil. "E isso atinge também o Piauí", frisou.

Além da extinção, o governador revelou que trabalha com adequações. "Do outro lado temos adequações para que a gente possa cumprir os compromissos de campanha", declarou.

Entre essas adequações, estão mudanças no aparato da Segurança e Justiça. "A Segurança hoje é organizada numa lógica de área militar, civil e outras. Vamos ter que organizar agora por riscos elevados, alto risco, médio risco e baixo risco. Então vamos ter que adequar a estrutura organizacional tanto na segurança e justiça aquilo que é uma novidade que vem do nosso projeto apresentado na campanha", revelou.

Na semana passada, o Progressistas entregou uma carta ao governador sugerindo o enxugamento do Estado para o próximo mandato. O partido chegou a colocar seus cargos à disposição. Medida adotada dias depois pelo MDB.

Equipe

Wellington Dias ainda não fechou sua nova equipe de trabalho para o 4º mandato. Segundo ele, a prioridade agora é a estrutura da máquina administrativa.

"Quando a gente vem de uma reeleição tem uma vantagem: tem uma equipe em atividade. Estou tratando de adequar a estrutura do Estado, primeiro à realidade. É um momento mais desafiador do que o ano passado, o ano anterior, bem distinto daquilo que eu sonhei quando estava ali em 2014 candidato à primeira eleição",
afirmou.

Para o governador, só após levantamentos dos grupos de trabalho sobre o tamanho do Estado é que ele se debruçará sobre nomes para a nova equipe. "Tendo a clareza dos compromissos que assumi na campanha, qual a estrutura necessária para bem desempenhar com economicidade, mais modernidade, equilíbrio e, certamente, os grupos de trabalho que já estão comigo apresentarem um levantamento, somente após essas definições é que vou realmente tratar da equipe", destacou.

O petista voltou a falar que o desafio é grande, mas que é otimista e que acredita em uma solução para atravessar a crise. "O desafio é grande e sou sempre otimista. Acho que vamos encontrar caminhos para garantir o equilíbrio e tocar a capacidade de investimentos", finalizou.

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