Themístocles Filho diz que PMDB quer cargos no 1º escalão, mas governador decidirá

26/10/2016 09h11


Fonte Cidade Verde

Imagem: Cidade VerdeClique para ampliarThemístocles Filho(Imagem:Cidade Verde)

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Themístocles Filho, deixou claro nesta terça-feira (25) que o PMDB tem interesse em participar do governo Wellington Dias (PT) e no 1º escalão. No entanto, segundo ele, cabe ao chefe do executivo estadual oferecer os cargos ao partido e não o PMDB escolher. Para Themístocles, seria "deselegante" o partido apontar que secretarias gostaria de ocupar.

"Está na mão do governador a proposta. Não compete ao PMDB dizer: eu quero isso, eu quero aquilo. O governador do Estado é quem vai dizer aonde o PMDB pode ajudar. Queremos no 1º escalão, mas compete ao governador dizer quais são as pastas. Não é o PMDB que vai dizer",
afirmou Themístocles.

"Chegar fazendo pedido de secretaria é até deselegante",
pontuou o parlamentar.

Themístocles confirmou que tratou do assunto com o governador, e que ele ficou de dar em 15 dias um posicionamento sobre como seria o ingresso do PMDB na administração estadual.

"Eu disse pra ele que estava representando os deputados estaduais e que compete ao governador falar para o PMDB o que ele tem e aonde o partido pode ajudar. Não compete ao PMDB falar em pastas. O governador é que tem que falar e a gente leva para os deputados: olha, a gente tem isso aqui, vocês concordam",
disse durante entrevista ao Jornal do Piauí.

Ao contrário do vice-presidente estadual do PMDB, João Henrique, que é contra a união dos partidos, Themístocles se mostra mais maleável. "O governador Zé Filho do PMDB não votou no PMDB. Vários estados tem suas alianças. O PT já fez alianças até com o PSDB", lembrou.

Para o presidente da Alepi, tão logo o governador coloque na mesa o que tem para o PMDB, sua missão será levar o assunto aos deputados estaduais. "Ele (governador) é que vai dizer: nós temos isso para o PMDB. O que o Themístocles vai fazer é reunir os deputados estaduais e dizer o que o governador falou para saber se eles concordam ou não. Nós nunca reivindicados nenhuma secretaria. Primeiro escalão é qualquer secretaria. Nós não fomos dizer o que queremos. A bola está com ele", concluiu.