Médico Lasaro Laignier é encontrado morto em chácara na zona rural de Barão de Grajaú
24/04/2025 19h48
Imagem: Divulgação
Dr. Lázaro Laignier

O médico Lasaro Laignier Alves Pinto foi encontrado morto na noite dessa quinta-feira (24) em sua propriedade na comunidade Bem Quer, zona rural do município de Barão de Grajaú. A notícia gerou forte comoção tanto na cidade quanto em Floriano, onde ele atuava na área da saúde e era amplamente conhecido.
Segundo informações preliminares, há suspeita de suicídio, ocorrido poucas horas após denúncias envolvendo o profissional se tornarem públicas. Lasaro havia sido acusado de ameaças e agressões físicas contra sua esposa, a médica Emanuelly Rocha, ginecologista e obstetra. De acordo com o relato da vítima à polícia, ela e os dois filhos do casal — de 8 e 9 anos — teriam sido ameaçados, motivando a fuga para Teresina, o registro de boletim de ocorrência e o pedido de medida protetiva.
Conforme os depoimentos, Lasaro já enfrentava crises recorrentes de depressão, tendo manifestado anteriormente ameaças de morte contra os filhos e ideias suicidas. Poucas horas antes de ser encontrado sem vida, ele publicou mensagens nas redes sociais com declarações de amor à esposa e aos filhos.
Imagem: Reprodução/Instagram

A Polícia Militar do Maranhão foi acionada e isolou o local até a chegada da equipe de perícia criminal, que iniciou os primeiros levantamentos. A Polícia Civil do Maranhão também está acompanhando o caso e deve aprofundar as investigações sobre as circunstâncias da morte.
O caso foi amplamente repercutido pela imprensa regional, inclusive no programa do apresentador Wellington Raulino, que divulgou o boletim de ocorrência registrado por Emanuelly Rocha.
Dr. Lasaro, como era conhecido, era angiologista e cirurgião vascular, formado pela Fundação UNIRG em 2008, com especializações em Cirurgia Geral, Videolaparoscopia e Cirurgia Vascular. Reconhecido por sua atuação profissional, ele possuía forte reputação na área da saúde local.
A trágica notícia deixou a comunidade consternada e levantou discussões sobre saúde mental, violência doméstica e a necessidade de amparo institucional às vítimas e seus familiares. As investigações continuam.