Estudante de medicina da USP tem maior coleção de camisinhas do país

09/06/2011 10h35


Fonte G1

Imagem: Daigo Oliva/G1Clique para ampliarRicardo, maior colecionador de camisinhas do Brasil, e a namorada Renata são adeptos do sexo seguro.(Imagem:Daigo Oliva/G1)Ricardo, maior colecionador de camisinhas do Brasil, e a namorada Renata são adeptos do sexo seguro.

O que leva alguém a colecionar preservativos? “No meu caso foi por falta de uso mesmo”, diz o paulista Ricardo di Lazzaro Filho, de 25 anos, dono da maior coleção de camisinhas do Brasil, segundo o RankBrasil.

“Minha avó ganhou uma camisinha na Parada do Orgulho Gay em 2005, que ocorre todos os anos em São Paulo, e me deu. Falou que eu estava ficando mocinho e precisava me cuidar. Como nunca usei, guardei. A minha vida sexual não era ativa, então eu comecei a guardar os preservativos que ganhava. Foi depois de ver uns dez guardados em minha gaveta que resolvi colecionar”, conta o estudante de medicina da Universidade de São Paulo, que já se formou em Farmácia Bioquímica também pela USP.

Nesses seis anos até agora, não só a vida sexual de Ricardo mudou - namora a fisioterapeuta Renata Paraizo Leite, de 29 anos - como a sua coleção de preservativos aumentou e acabou reconhecida.


O RankBrasil homologou em fevereiro deste ano o recorde do universitário, como o maior colecionador de preservativos, “intactos”, do país. Na época, eram 419 modelos de diferentes tamanhos, cores, gostos, cheiros, temas e nacionalidades. Até esta quarta-feira (8), no entanto, ele já havia acumulado mais 30: eram 449 exemplares.

Junto com Renata, pretende comemorar o Dia dos Namorados visitando todos os primeiros locais marcantes do casal nos últimos quatro anos. “Vamos ao primeiro lugar onde nos beijamos, onde jantamos, passeamos etc”, anuncia Lazzaro Filho.

“Ele sempre foi muito romântico”, diz Renata, que informa que o casal não dispensa o uso da camisinha na relação. “Somos adeptos do sexo seguro. Ele só não usa as camisinhas da coleção.”

Renata diz que, apesar das piadinhas que ouviu a respeito da coleção do namorado, é a maior incentivadora dele. “Sempre que viajo a congressos trago algum preservativo curioso”, diz ela, que faz pós-doutorado em neurociência na Faculdade de Medicina da USP. “Levo comigo uma lista com a relação das camisinhas que ele tem para não pegar nenhuma repetida. Se for repetida, usamos.”

“Além de mim, acho que só tem mais duas pessoas no Brasil que gostam de colecionar camisinhas”, comenta Ricardo, que troca preservativos repetidos pela internet. Ele possui um blog intitulado "Minha Coleção de Camisinhas".

O que leva alguém a colecionar preservativos? “No meu caso foi por falta de uso mesmo”, diz o paulista Ricardo di Lazzaro Filho, de 25 anos, dono da maior coleção de camisinhas do Brasil, segundo o RankBrasil.

“Minha avó ganhou uma camisinha na Parada do Orgulho Gay em 2005, que ocorre todos os anos em São Paulo, e me deu. Falou que eu estava ficando mocinho e precisava me cuidar. Como nunca usei, guardei. A minha vida sexual não era ativa, então eu comecei a guardar os preservativos que ganhava. Foi depois de ver uns dez guardados em minha gaveta que resolvi colecionar”, conta o estudante de medicina da Universidade de São Paulo, que já se formou em Farmácia Bioquímica também pela USP.

Nesses seis anos até agora, não só a vida sexual de Ricardo mudou - namora a fisioterapeuta Renata Paraizo Leite, de 29 anos - como a sua coleção de preservativos aumentou e acabou reconhecida.

O RankBrasil homologou em fevereiro deste ano o recorde do universitário, como o maior colecionador de preservativos, “intactos”, do país. Na época, eram 419 modelos de diferentes tamanhos, cores, gostos, cheiros, temas e nacionalidades. Até esta quarta-feira (8), no entanto, ele já havia acumulado mais 30: eram 449 exemplares.
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Junto com Renata, pretende comemorar o Dia dos Namorados visitando todos os primeiros locais marcantes do casal nos últimos quatro anos. “Vamos ao primeiro lugar onde nos beijamos, onde jantamos, passeamos etc”, anuncia Lazzaro Filho.

“Ele sempre foi muito romântico”, diz Renata, que informa que o casal não dispensa o uso da camisinha na relação. “Somos adeptos do sexo seguro. Ele só não usa as camisinhas da coleção.”

Renata diz que, apesar das piadinhas que ouviu a respeito da coleção do namorado, é a maior incentivadora dele. “Sempre que viajo a congressos trago algum preservativo curioso”, diz ela, que faz pós-doutorado em neurociência na Faculdade de Medicina da USP. “Levo comigo uma lista com a relação das camisinhas que ele tem para não pegar nenhuma repetida. Se for repetida, usamos.”

“Além de mim, acho que só tem mais duas pessoas no Brasil que gostam de colecionar camisinhas”, comenta Ricardo, que troca preservativos repetidos pela internet. Ele possui um blog intitulado "Minha Coleção de Camisinhas".
Imagem: Daigo Oliva/G1Casal namora há quatro anos: 'Ele sempre foi muito romântico', diz Renata sobre Ricardo, que possui quase 500 preservativos diferentes de vários países do mundo.(Imagem:Daigo Oliva/G1)Casal namora há quatro anos: 'Ele sempre foi muito romântico', diz Renata sobre Ricardo, que possui quase 500 preservativos diferentes de vários países do mundo.

Ricardo afirma que praticamente metade da coleção foi presente da namorada, de amigos e familiares. Há na coleção camisinhas de mais de 35 países, como, por exemplo, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Grécia, França, Egito, Argentina e África do Sul. “Além do Brasil, é claro”, diz.

Há sabores para todos os gostos: chocolate, banana, baunilha, cereja, morango, coco, hortelã, laranja, limão, manga, iogurte, maracujá, menta, tutti-frutti, tangerina e uva. “Os mais curiosos são de rosas e refrigerante de cola. Nunca experimentei”, afirma.

Outras chamam a atenção pela ousadia, como uma que tem o rosto de Homer Simpson, personagem de desenho animado.

Como colecionador de camisinhas, o universitário chegou à conclusão de que as mais baratas podem ser adquiridas na China e na Indonésia. “As mais caras estão na Europa. Uma unidade custa, em média, cerca de 5 euros [algo em torno de R$ 12]”, diz.

Nas suas viagens, Ricardo chegou a ser barrado no aeroporto da Holanda por ter comprado um preservativo com uma nota de euro falsa que obteve sem saber na Europa. “Depois descobriram que eu estava com várias camisinhas e as apreenderam”, diz. “Mas foi de lá que eu trouxe a camisinha mais exótica: está dentro de uma noz e foi comprada numa loja especializada em preservativos em Amsterdã.”

Por conta da inusitada coleção, ele já teve de passar por outra situação constrangedora quando teve a mala revistada no aeroporto do México. “Descobriram várias camisinhas na bagagem de mão e uma policial mexicana me alertou para que eu tomasse cuidado, como se fosse usar todas as camisinhas em relações sexuais.”

Mas onde pretende chegar com essa coleção? “Em termos de número, quero quebrar o recorde mundial de um senhor italiano que tem mais de 2 mil. Mas também quero ajudar a conscientizar o uso de preservativos.”

De acordo com o Guinness World Records, que edita o Livro dos Recordes, o idoso Amatore Bolzoni possui mais de 2.400 preservativos, sendo reconhecido como o maior colecionador de camisinhas do mundo.

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