Filha de 16 anos acusa pai de estuprá-la e filmar o crime
22/03/2011 09h12Fonte maringa.odiario.com
Um ajudante geral de 41 anos foi preso na tarde de ontem, em Maringá, sob acusação de estuprar a própria filha, de 16 anos. O caso foi descoberto depois de a garota, acompanhada da mãe, procurar a Delegacia de Proteção à Mulher (DPM) e entregar uma filmagem - feita em fita VHS - confirmando o estupro. Segundo ela, o filme teria sido feito na semana passada pelo pai.Segundo a delegada da DPM, Emilene Locateli, a jovem contou que os abusos tiveram início há cerca de dois anos, sempre que estava sozinha em casa. Ela explicou que não denunciava os crimes porque era sempre ameaçada de morte pelo pai, mas a situação ficou insustentável depois dela arrumar um namorado.
Enfurecido – e enciumado - com a relação, o pai a proibiu de ver o namorado e passou a fazer ameaças de morte. "Ele (pai) dizia que se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém", contou a garota. A mãe garantiu que não sabia dos abusos, que ocorriam quando ela não estava na casa. "Ela garantiu que desconhecia tudo que acontecia, mas vamos investigar", disse a delegada.
Ainda de acordo com a garota, o abuso mais recente aconteceu na tarde de sábado passado, depois de o pai filmá-la tomando banho. Após captar algumas cenas da porta do banheiro, ele fixou a câmera em um ponto estratégico, tirou as roupas e entrou no chuveiro junto com a filha. As imagens seguintes mostram o estupro. Toda filmagem tem pouco mais de cinco minutos de duração.
"É algo nojento, horripilante de assistir", disse a delegada, acrescentando que a garota afirmou que chegou a questionar o pai sobre o que o levava a filmar o estupro e ouviu a seguinte resposta: "É para te mostrar que o mundo era assim mesmo".
Indignada com o crime, a delegada tentou saber do acusado se ele não percebia o olhar de desespero da filha no momento em que a estuprava. "Ele me disse que não olhava a cara dela".
Logo após formalizar a denúncia e anexar a gravação como prova, a delegada representou pela prisão preventiva do pai, que foi expedida na parte da tarde.
O homem permanecerá recolhido na carceragem da 9ª Subdivisão de Polícia Civil de Maringá e vai responder pelo crime de estupro. Procurado pela reportagem, ele disse que só falará sobre o caso perante a Justiça.
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