PolÃcia retoma buscas nos sÃtios de Bruno e Bola em MG nesta quarta-feira
14/07/2010 10h30Fonte R7
A Polícia de Minas Geria irá retomar, nesta quarta-feira (14), as buscas nos sítios do goleiro suspenso do Flamengo Bruno Fernandes e do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos (conhecido como Bola) em Esmeraldas (MG). A realização do mesmo trabalho na casa do ex-policial, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, não foram confirmadas.As informações foram divulgadas nesta manhã por Fernando Miranda, chefe da Delegacia de Homicídio Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele chegou à sede da Divisão de Investigações de belo Horizonte por volta das 9h40 e conversou rapidamente com os jornalistas em frente ao local.
Eliza Samudio, 25 anos, ex-amante de Bruno Fernandes, está desaparecida há mais de um mês. A Polícia Civil revelou à Rede Record que, durante os trabalhos feitos na noite de terça-feira (13) no sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), os policiais tiraram fotos, apreenderam documentos, usaram luminol (substância que identifica marcas de sangue) em alguns pontos e realizaram escavações.
Os agentes não revelaram as conclusões que chegaram após a vistoria, que só terminou por volta de 1h desta quarta. Um primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales Camelo, também esteve no local. O advogado de Camelo negou, na manhã desta quarta, que seu cliente tenha participado de qualquer tipo de reconstituição.
Bruno e outras sete pessoas estão presas desde a semana passada suspeitas de envolvimento no sequestro e morte de Eliza. Todos alegam inocência. Um menor de 17 anos, que está detido e é primo de Bruno, revelou detalhes do crime à polícia. Ele deu três versões diferentes sobre o caso.
Policiais civis também disseram à Rede Record que a acareação entre quatro suspeitos deve acontecer nesta quarta. A intenção é confrontar os relatos de Luiz Henrique Ferreira Romão (vulgo Macarrão), de Sérgio, do ex-policial civil e do menor de 17 anos. O encontro será no Departamento de Homicídios da capital mineira.
Nesta manhã, o Instituto de Criminalística confirmou que as marcas no carro do ex-policial civil não são sangue.
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