Ex-rainha da Mocidade, Thatiana Pagung diz: 'Me sinto mais livre agora'

10/02/2015 10h02

Fonte Ego

Durante alguns anos, Thatiana Pagung reinou à frente dos ritmistas da Mocidade de Padre Miguel. Mas ela está vivendo uma nova fase bem longe da mídia. Casada e morando em São Paulo, ela revela que não sente falta de ser musa no carnaval e relembra a "loucura" que era viver sob os olhares do público: "Me sinto mais livre agora".

No último fim de semana, Thatiana se divertiu na quadra da escola como qualquer integrante ou folião, e melhor: sem a cobrança de ser uma rainha. Em conversa com o EGO, ela conta que não pensa em voltar a ser musa: "É muito gasto e muito desgaste também. Não tem mais nada a ver".

Com uma rotina totalmente diferente, Tatiana Pagung fez curso para ser instrutora de meditação Ráshuah - técnica que combate o estresse físico, emocional e mental - e trabalha nessa área em São Paulo. Ela explica que vive outra fase da vida, sem a cobrança por um corpo perfeito. "Era uma fissura de forma desumana. Todo mundo te criticando, avaliando o seu corpo. Você fica escrava disso tudo. Se a unha estava descascando, virava notícia" relembra. As prioridades de Tatiana mudaram e, entre seus projetos, está engravidar em 2016. "Adiei esse ano por causa do curso de meditação", conta ela.

Sou grandona. Nunca tive perfil de magrinha

Quando era rainha de bateira, ela não malhava tanto, mas o ritmo dos ensaios a deixavam sempre em forma. "Tinha uma época em que desfilava em até duas escolas", relembra. Prestes a completar 35 anos, Pagung corre e não abre mãos dos exercícios, mas ressalta que não é mais nenhuma garotinha. "Viajei para o Chile, onde mora a família do meu marido. Comi, bebi vinho. Hoje posso me permitir esse relaxamento", diz ela, que admite que pode até estar um pouco acima do peso. Mas hoje se "sente uma mulher normal, sem nenhuma paranoia".

Thatiana sempre fez mais o estilo "gostosona", pernas e coxas grossas. "Sou grandona. Nunca tive o perfil de magrinha. Posso emagrecer, mas não perco a 'cara de lua", diverte-se.

Pagung, no entanto, não critica o novo padrão de musas siliconadas e saradíssimas. "Eu acho um máximo. Todo mundo tem o direito de ser aquilo que quer ser", diz ela. Longo dos holofotes, a ex-rainha confessa que adorava quando o público a aplaudia. Mas faz questão de ressaltar que vive outro momento. "Eu mudei. Hoje fico feliz quando um aluno me diz que conseguiu voltar a dormir",

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