Ação nos EUA poderá comprometer presença do Brasil no Miss Universo
17/01/2017 11h29Fonte NotÃcias ao Minuto
Imagem: DivulgaçãoClique para ampliar
Os problemas que envolveram o Miss Brasil em 2015, a partir das denúncias feitas pelo cineasta Bruno Azevedo, namorado da candidata Camila Dias Mol, que concorrera ao Miss Sergipe, podem gerar repercussões graves para o Brasil.
Há dois anos, Azevedo acusou o organizador do evento de pedir R$ 10 mil para garantir a vitória de Camila.
“Tenho as conversas salvas e as ligações gravadas onde ele me pediu dinheiro. Dos seis jurados da mesa, cinco votaram em Camila”, dissera à época, mas a jovem ficou em segundo, como informa Flávio Ricco.
O jornalista Roberto Cabrini, do SBT, mostrou todas essas denúncias nos documentários “Coroa à Venda” e “Coroa à Venda – parte 2”, em julho e setembro do ano passado, respectivamente. Exibido no “Conexão Repórter”, ele inclusive entrevistou os acusadores como também os denunciados. A reportagem teve grande repercussão.
Surgiram informações sobre esquemas de corrupção e prostituição nas etapas regionais, o que levou a Band a cancelar o resultado e realizar outro concurso em Sergipe, embora não tenha impedido o casal de mover um processo contra o Grupo Bandeirantes.
O processo, segundo Azedo, acaba de atravessar fronteiras. “A Justiça norte-americana recebeu nosso processo contra a organização mundial para punir o resultado manipulado dos dois concursos que a Camila participou, já deu um primeiro parecer e a organização do Miss Universo foi notificada”, detalha o empresário.
Dessa forma, ele acredita que o Brasil possa ser barrado do evento, a partir deste ano, até que tudo seja definitivamente esclarecido.
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