Angélica reflete sobre nova fase na vida e na carreira: "Encontrei caminhos que me fazem feliz"
07/10/2020 08h24Fonte Gshow
Imagem: Isabella Pinheiro/GshowAngélica reflete sobre sua relação com a fama ao longo da vida.
Ela cresceu diante do público, construiu uma carreira de sucesso, é referência de beleza para muita gente e tem uma família querida por todo o Brasil. Poderia ser o suficiente para se acomodar e desfrutar de tudo o que conquistou ao longo da vida, mas Angélica não pensa em parar. Pelo contrário, está em constante movimento, sempre se reinventando, em um caminho de realização e autoconhecimento. Seu mais novo programa, Simples Assim, com estreia marcada para o próximo sábado, 10/10, é um reflexo do momento que está vivendo e dessa eterna busca por aprendizado. Estrela do Camarim Gshow, ela abre as portas de sua casa para um ensaio especial e uma conversa sobre sua trajetória pessoal e profissional.
"A vida é um movimento. Sempre teremos questões, mas acho que o principal hoje, e que reflete muito no programa que vai estrear, é essa busca. É importante estar sempre tentando melhorar, querendo conhecer e aprender."
O tema escolhido para as fotos, em meio a todo o verde com que ela convive diariamente no quintal de casa, no bairro do Joá, Rio de Janeiro, remete justamente a esta nova fase, focada na conexão com seu interior e na valorização do que realmente importa para sua felicidade. "Durante muito tempo da minha vida, não tive esse tempo de olhar para dentro. Trabalho desde os 4 anos de idade e, só 40 anos depois, descobri que poderia me conhecer mais, olhar um pouco mais ao meu redor. Esses dois anos que fiquei sem gravar foram fundamentais, porque pude me conhecer melhor, mas, principalmente, estou tendo a oportunidade de buscar novos caminhos, de trilhar coisas novas. E isso reflete não só na minha vida, mas na de quem está ao meu redor, dos meus filhos, da minha família".
Os caminhos podem até ser novos, mas a simplicidade e a simpatia com que leva a fama seguem as mesmas da menina, filha de uma dona de casa e um metalúrgico, que, aos 4 anos, fez sua primeira aparição na TV durante o programa do Chacrinha, em uma tentativa da mãe para que superasse o trauma de um violento assalto sofrido pela família. E foi assim que ela recebeu a equipe para este ensaio: de chinelo nos pés, cara lavada e sorriso no rosto, pronta para a maratona de maquiagem, trocas de roupa, poses, gravações e, no meio disso tudo, uma conversa de quase duas horas sobre sua vida.
A sessão de fotos foi realizada em março, em meio a toda a correria de gravações e divulgação para o lançamento do programa, antes previsto para abril. O que ninguém contava era que, a menos de um mês da data marcada, uma pandemia global pararia o mundo e faria com que a apresentadora pisasse no freio também deste novo projeto. "Foi um choque para todo mundo. Era uma situação muito nova, mas acho que estavam todos muito mais preocupados em entender a situação, se cuidar e cuidar do todo, do que pontualmente com suas próprias questões. Claro que fiquei um pouco frustrada, porque estávamos com o pé no acelerador e tivemos que parar de forma muito repentina, mas a preocupação com a pandemia em si era muito maior", conta.
Se, mesmo antes de tudo isso acontecer, o Simples Assim já era um programa concebido com o objetivo de provocar reflexões que mudassem a vida das pessoas para melhor, agora Angélica acredita que ele se encaixa perfeitamente ao momento pelo qual estamos passando. "Acredito que o programa nunca foi tão atual. Costumo dizer que nós íamos apresentar esse tema, esse debate e esses diálogos na televisão para que as pessoas se interessassem e embarcassem, mas a pandemia acelerou isso. Agora, elas já se interessam, já querem, e o Simples Assim vai trazer isso para elas", acredita.
Apesar de estar em uma fase de mais leveza e resiliência, a apresentadora garante que sua jornada ainda é longa. "Encontrei caminhos que me fazem feliz e me deixam mais plena, mas isso não quer dizer que estou superequilibrada... Sigo nessa busca", diz ela, recordando de todos os fatores que poderiam (ou até conseguiram) lhe "tirar do eixo" ao longo da vida.
Crescer com o título de "criança mais bonita do Brasil" e ter sua privacidade exposta desde tão cedo, por exemplo, poderiam ter deixado marcas irreversíveis, como aconteceu com muitos prodígios mirins nas últimas décadas. "Acho que fui muito mimada, mas por causa do excesso de trabalho. Desde o início, minha infância não foi normal, igual à das outras crianças. Minha adolescência muito menos, eu estava no auge na TV e cantando, e depois de adulta também não. Acho que fui me acostumando com isso. Fazia parte do jogo, do meu trabalho, de como as coisas funcionavam", avalia.
"As pessoas criam realmente uma imagem, uma referência. Isso é uma coisa da qual sempre tive muito medo, porque ser referência é difícil, você se obriga a estar sempre passando boas mensagens."
A busca por esse equilíbrio entre a vida pessoal e profissional sempre foi uma constante em seu dia a dia, e aumentou com a chegada da maternidade. Casada com o apresentador Luciano Huck há quinze anos e mãe de Joaquim, Benício e Eva, de 15, 12 e 8 anos, respectivamente, ela diz que só sai do sério quando mexem com seus filhos. "Essa superexposição que a nossa família tem só me incomoda quando bate aquele ciúme das crianças, porque aí começa uma invasão diferente. Não é mais com você, é com seu filho, com a coisa que você mais ama no mundo. Aquele instinto animal que toda mãe tem, eu também tenho. É isso: mexe comigo, mas não mexe com meu filho", conta.
Nas próximas linhas, Angélica revisita passagens marcantes de sua trajetória, refletindo de forma franca sobre seus sucessos e angústias. Quase nada ficou de fora dessa retrospectiva, que passa pela infância e juventude nos holofotes, a vaidade e pressão pela beleza, a exposição de sua vida amorosa, o casamento, as dores e delícias da maternidade e até a pinta na perna esquerda, que hoje exibe com orgulho como sua marca registrada, mas já foi motivo de insatisfação.
O milagre
"Eu realmente fui muito esperada. Quando a minha mãe teve minha irmã, ela tomou anticoncepcionais e, depois, quando quis engravidar novamente, não conseguia. Um belo dia, uma amiga a levou a uma igreja e, lá, indicaram um médico que fez um tratamento e ela engravidou rapidamente, depois de 11 anos tentando. Por isso, ela atribui a gravidez a um milagre".
Superando um trauma
"Quando eu tinha uns 4 anos, teve um assalto muito sério na minha casa, que mudou nossa vida completamente. Meu pai levou vários tiros, quase morreu, e precisou parar de trabalhar. Fiquei muito traumatizada, muito tímida, não saia de casa e a única coisa que gostava era de assistir ao Chacrinha. Ficava imitando as chacretes e, nessa onda, minha mãe perguntou se eu queria ir ao programa. Falei quero! e ela achou estranhíssimo.
No dia, o Chacrinha soube da história e me recebeu no camarim antes para me acalmar. Participei do concurso de beleza e, ali, começou minha vida artística. Então, minha infância foi muito atípica, o que lembro dela é nos estúdios, nos bastidores de desfile e de fotos. Era diferente da infância, por exemplo, dos meus filhos. Minha família estava se reerguendo, porque meu pai teve que parar de trabalhar. Eles ralavam para conseguir dinheiro e eu, começando na televisão, ajudava na renda mensal da casa".
Versatilidade artística
"Acho que descobri meus talentos fazendo mesmo. Trabalhei com muitos diretores e autores bons, muita gente que me deu oportunidade. Nos sete anos que fiquei na Rede Manchete, pude experimentar muito, e isso me deu vontade de fazer de tudo um pouco. Fiz novela, apresentei programa infantil e adolescente, programa ao vivo nos domingos, programa de clipe – eu tinha 12 anos e eles me maquiavam para parecer 20 –, além de cantar. Em paralelo, gravei um disco, lancei Vou de Táxi, isso tudo".
"Não me sinto presa a nada. Gosto de atuar, adoro cantar e amo apresentar. Acho que uma coisa acaba completando a outra. Mas claro que, entre todas, a que mais gosto é ser apresentadora de televisão."
O mundo da fama
"Acho que nunca fui deslumbrada com isso tudo – a palavra é bem essa, né? As pessoas se deslumbram mesmo, é normal, você sai de uma situação e vai para outra. Nunca fui porque, ao mesmo tempo, sempre foi muito duro. Abri mão de muita coisa. Enquanto meus amigos estavam indo para festinha, eu estava fazendo show em Rondônia, pegando três ônibus. Tinha um preço. O que eu tinha de mimo era o mínimo para que me mantivesse sã da cabeça.
As pessoas costumam falar: Nossa, você começou muito pequena e está aí, não pirou, conseguiu formar uma família e continua fazendo televisão... Mas acho que é muito porque, para mim, aquilo era um trabalho, era orgânico, e eu tinha uma família próxima. Foi acontecendo naturalmente, tinha realmente a paixão por aquilo que estava fazendo, não tinha deslumbre. E o reconhecimento é o que me alimentava. Ver que todo sacrifício tem um retorno, dos fãs, da admiração, do amor das pessoas, era minha grande recompensa".
Pressão pela beleza
"Sentia isso o tempo inteiro. O jovem já se cobra muito, e eu tinha uma cobrança extra porque estava na televisão, nas capas de revista. Qualquer grama que engordasse, saía no jornal. Como sou baixa, usava saltos gigantescos. Era supercriticada por ter um rosto mais inchado na adolescência, sofria, fazia dieta, tomava remédio para emagrecer... E as pessoas achavam tudo muito natural."
"Esses padrões considerados ideais sempre existiram e sofri muito com isso, fiz todas as dietas, tomei todas as besteiras... Tudo para estar dentro de um padrão que é muito cruel."
"Hoje se fala mais abertamente disso, na época não se falava. E, realmente, se você não tiver uma boa cabeça, é de perturbar muito, esses padrões excessivamente impostos machucam um adolescente. Agora, pelo menos, se critica. Acho que estamos mais evoluídos nesse sentido, apesar de os padrões estarem mais severos ainda, porque, com a internet, você posta uma foto toda tratada e a pessoa acha que aquilo que está vendo é real. Enfim, é uma confusão".
Imagem: Isabella Pinheiro/GshowAngélica conta que sofreu para se enquadrar nos padrões de beleza durante a adolescência.
Uma marca registrada
"Quando era novinha, a pinta era uma mancha na perna que eu não queria ter, porque era diferente das outras meninas. O médico disse que só podia tirá-la com mais de 13 anos, que é quando se pode fazer cirurgia plástica, essas coisas. Mas, quando cheguei nessa idade, ela já era uma entidade, já tinha fãs. Então, não tirei a pinta, ainda bem! Hoje gosto muito dela, cuido, boto filtro solar, estou sempre vendo, faço exames regularmente".
Peso da idade
"Ao longo do tempo, fui me conhecendo. A maturidade veio me trazendo uma sabedoria com relação à beleza e ao que é bom para mim em termos de exercício e dieta. Hoje estou bem mais segura com todos os meus defeitos. Para mim, não é um fantasma envelhecer. Acho que existem formas da gente se cuidar, estar bem, sem exageros. Sem se sacanear, nem fazer coisas que não são legais para a saúde. Nunca fiz cirurgia plástica, mas, se um dia tiver que fazer, vou fazer. Vou postergando isso, porque acho que existem formas de ir me cuidando sem precisar de uma intervenção tão drástica. Mas adoro clínica de estética, amo laser, tudo isso funciona muito para retardar esse envelhecimento das células".
Um exemplo de comportamento
"Uma vez, eu tinha 13 anos e alguém perguntou ao vivo numa entrevista se eu era virgem. Isso, na época, mesmo sem ter internet, viralizou de uma forma que virei a virgem da televisão. E aí toda vez que tinha um namorado, vinha a pergunta você ainda é virgem? ou você vai casar virgem?, com a pessoa do meu lado! Era bem constrangedor. Vivi bastante isso e era muito incômodo. No início, sempre respondia, mas depois parei, só dizia não quero falar disso, isso com 15, 16 anos. Então falavam ah, ela não é mais. Hoje é até divertido lembrar, mas na época era muito chato. Com o tempo foi passando, até que um dia, quando já tinha uns 19 anos, alguém me perguntou e falei: não. Virou mais cinco anos de comentários de que eu não era mais virgem!
"Isso fazia parte do show, daquele imaginário que as pessoas tinham da Angélica. Hoje, vejo que era muito violento para uma adolescente, cheia de vergonha, ter que responder sobre sua intimidade com o namorado ao lado."
O que sempre tive e acho importante, é que nunca deixei isso reger as minhas atitudes. Não é porque falavam ela é virgem ou saía numa capa, que eu tinha que estar virgem. Nunca levei esse personagem que as pessoas criavam para casa. Sempre separei isso, não deixava de sair com alguém porque a imprensa falava que esse alguém não servia para mim. Tive essa inteligência emocional que não sei de onde veio, mas que me ajudou muito para que vivesse da forma saudável que acho que vivi".
Casamento com Huck
"Nós nos amamos, gostamos de estar juntos, temos planos de construir coisas juntos, de ver as crianças crescerem... Temos uma sinergia legal, a gente se entende. Não tem fórmula, acho que é uma construção. O tempo é muito importante num relacionamento duradouro, porque você vai construindo os códigos, as formas de se encontrar ali, vai se conhecendo melhor. Mas, para isso tudo, tem que estar disposto, tem que investir. Acho que existe um investimento em relacionamento que as pessoas hoje em dia não têm paciência. Mas não tem jeito, é como uma empresa, um lugar em que você tem que estar ali cuidando, vendo, investindo... Tem que estar atento. E tem que ser leve, não adianta ser um relacionamento paranoico."
"Em qualquer relacionamento, todo mundo tem defeitos, tem questionamentos e dramas familiares, e você tem que entender o outro. Acho que o que faz entender tudo é o amor mesmo. Quando você ama, você supera as coisas, passa por elas junto."
"Todas as coisas, boas e ruins, que passamos juntos, amadurecem, fazem parte de um aprendizado, te deixam vulnerável. E quando você fica vulnerável, você cresce. Não tem opção, se a gente quer viver é isso. Acho que o nosso relacionamento tem isso, procuramos sempre crescer juntos. Mas não tem fórmula. A única coisa que tenho certeza que é importante num relacionamento para dar certo é paciência. Isso não tem opção, tem que ter!"
Exposição da vida pessoal e familiar
"Até mesmo o fato de, tanto o Luciano quando eu, trabalharmos muito e sermos muito conhecidos nos fortalece ainda mais, porque faz com que nos fechemos mais na nossa história, que protejamos mais um ao outro. Um entende o que está passando na cabeça do outro em relação a essa exposição toda."
"Ao mesmo tempo, tem um carinho muito grande das pessoas pela nossa família. Acredito muito em energia e acho que tem uma aura boa à nossa volta para que tudo dê certo. Quando acontece um problema mais grave, como houve alguns em nossa história, as pessoas rezam, mandam mensagens, sei que tem uma energia no Brasil inteiro pensando positivo. Isso é uma dádiva e agradecemos todos os dias. Pode ter um lado que as pessoas cobram mais, mas tem o outro lado, que é muito superior a isso, desse amor maravilhoso."
"Acho que esse incômodo com o que a fama traz veio mais forte para mim depois que tive filho. Tem mãe que não deixa as pessoas nem chegarem perto do bebê e o meu estava na capa de uma revista. O Joaquim há pouco tempo apareceu com uma namoradinha e isso virou notícia. Me peguei tendo que ajudá-lo a elaborar o que ele ia falar para a menina, então me incomodou um pouco, mas eu não podia dizer isso para ele, tinha que deixá-lo à vontade naquela situação. Esse instinto fala mais alto às vezes, mas com o tempo você vai trabalhando, melhorando e vendo formas de não te incomodar tanto. É complicado, mas a gente consegue, temos muito diálogo."
"De resto, para mim sempre foi natural sair na rua ou chegar num restaurante e as pessoas me olharem, ver uma revista ou um site e estarem falando alguma coisa. Sempre tive também muita sorte, por ter começado muito nova, de ter um carinho muito grande da imprensa. Nunca ninguém pegou pesado comigo."
A surpresa da gravidez
"Acho que os dois queriam a maternidade e a paternidade, só que ninguém falava disso. Estávamos namorando há quatro meses só, realmente era muito cedo, apesar de nos conhecermos há anos. Não planejamos, mas quando soubemos foi como se tivéssemos planejado, uma comemoração. Ficamos até com medo em relação às famílias, porque elas nem se conheciam, achamos que eles não iam curtir, mas todo mundo amou. "
"Estava com 30 anos, era nova, mas ao mesmo tempo com aquele reloginho biológico da maternidade meio atento, já gostando da ideia. E o Luciano sempre gostou muito de criança, então foi uma notícia ótima para todo mundo. E é isso, casei grávida de 4 meses, a lua de mel foi grávida. A segunda lua de mel, porque tivemos duas, foi grávida também!"
"Não me senti linda. Você pode se sentir plena, está carregando uma vida, é muito mágico, mas linda eu não me senti. Grávida é complicado, você fica com aquele barrigão, enjoando, com o sono todo alterado... E eu trabalhava grávida, então estava sempre me arrastando. Tem gente que vejo com oito, nove meses na academia malhando. Eu não tinha essa disposição! Claro que na gestação do Joaquim eu era mais disposta. Na Eva, que já tinha 38 anos, estava querendo dormir os nove meses, tipo: Me acorda daqui a nove meses e me fala: nasceu!.
"Agora, quando voltava com a criança já amamentando e tudo, para mim estava tranquilo. Adoro quando a criança nasce. Tem gente que fala que é perrengue, mas eu adoro primeira semana, segunda semana... O que realmente para mim era complicado, era a gravidez. Você muda personalidade, os hormônios piram qualquer um. Não tenho saudade de barriga, tenho saudade de amamentar. Isso sim eu achava o máximo".
Maternidade
"O primeiro filho vem desbravando muita coisa, tanto que o primogênito sempre é um pouco mais mimado, porque tem muita insegurança que passamos para o bebê. O Joaquim teve toda uma pressão emocional nossa, de tudo. Eu e Luciano estávamos nos conhecendo e ele já veio junto. Ainda assim, tudo é mágico no primeiro, cada roupinha que você compra é um negócio louco. O segundo já herda o berço do primeiro."
"Com o Benício, já estávamos achando dominada a situação. Estávamos mais íntimos, já tínhamos um bebê em casa, então ficou tudo mais leve. E a Eva foi uma curtição mesmo, tanto que fiquei seis meses sem trabalhar depois que ela nasceu, quis e consegui isso. Amamentei por oito meses, enquanto os meninos foram só seis e nem foi exclusivo."
"E a Eva eu sabia que seria a última, porque operei e tudo, então curti tudo que podia. Até os seis meses de idade nunca ninguém tinha dado um banho nela, eu que dei todos. Ninguém fazia nada, ninguém tocava nela. Foram três momentos muito diferentes para mim e para o Luciano."
"Cada vez mais aproveito o tempo com eles, porque vejo como passa rápido. Estou falando disso e passa um filme na minha cabeça de quando eles eram pequenos. Às vezes vejo foto, vídeo, deles cantando pequenininhos, falando enrolado... Hoje já são adultos praticamente! (risos)"
Novos desafios
"Nas pesquisas e durante a preparação para esse programa novo, conversamos com muita gente, lemos muita coisa e, sem dúvida nenhuma, a melhor parte da vida é essa busca. A melhor parte é o caminho que estamos trilhando, então não dá para a gente se acomodar".
"Sem dúvida, a Angélica de hoje é muito mais feliz do que era ontem, e a cada dia mais, porque estou conseguindo encontrar um equilíbrio dentro das ferramentas que descobri para isso."
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