Armandinho refaz "Desenho de Deus" e outros hits em álbum ao vivo
03/08/2019 10h09Fonte G1.com
Imagem: Edu DefferrariClique para ampliar
Faz pouco ou nenhum sentido Armandinho lançar um álbum ao vivo intitulado Acústico. Afinal, o som deste cantor e compositor gaúcho sempre foi acústico pela própria natureza.
Seja como for, o álbum Armandinho acústico desembarca nas plataformas de músicas na próxima segunda-feira, 5 de agosto, com a gravação do show captado em 2017 no Teatro Bourbon, em Porto Alegre (RS), cidade natal deste artista que transita entre o reggae, o folk, a MPB e o rock de cepa pop.
É a primeira gravação ao vivo do cantor na cidade em que veio ao mundo em janeiro de 1970. No roteiro inteiramente autoral desse show, Armandinho refaz Desenho de Deus (Armandinho e Esdras Bedai, 2004) e outros hits, dando voz a 24 músicas em 23 números.
O repertório inclui música nova, o reggae Desses olhos (2019), parceria de Armandinho com o tecladista da banda do artista, Lucio Dorfman. Há no disco somente uma participação especial, a de Vitor Isensee, parceiro e convidado da música Eu sou do mar (2016).
Com produção musical de Paul Ralphes, o álbum Armandinho acústico alinha músicas que, mesmo fora da ordem cronológica, contam trajetória iniciada há 18 anos quando, em 2001, uma fita com músicas do artista foi parar nas mãos do diretor de rádio gaúcha e, uma vez posta na programação da emissora, impulsionou o sucesso da canção Folha de bananeira, abrindo caminho para a gravação do primeiro álbum do cantor, Armandinho (2002), disco que vendeu bem no embalo de músicas como Sentimento (2002).
Um segundo álbum, Casinha (2004), ampliou o sucesso de Armandinho, que passou a ser conhecido em todo o território nacional. Mesmo que progressivamente tenha voltado a conduzir a carreira basicamente pelo sul do Brasil, com reflexos na vizinha Argentina, Armandinho vem pavimentando trajetória fonográfica regular com discografia que já contabiliza cinco álbuns de estúdio e três registros de shows, além de singles avulsos como o que apresentou há três anos a já mencionada música Eu sou do mar (2016).
É uma caminhada respeitável para um artista que compôs a primeira música aos 12 anos, Sexo na caranga, e que em 1994 teve passagem fugaz pela já extinta banda gaúcha de rock TNT.
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