Bianca Castanho lembra papel de vilã, fala sobre afastamento da TV e comenta semelhança com a filha
05/12/2024 10h09Fonte O Globo
Longe das novelas há mais de dez anos, Bianca Castanho vai voltar ao ar na oitava temporada de "Malhação", que chegará ao Globoplay este mês. Em 2001, ela interpretou a vilã Valéria, que fazia de tudo para separar Nanda (Rafaela Mandelli) e Gui (Iran Malfitano). Atualmente, a atriz mora nos EUA com a família e não pensa em voltar à TV.
— Foi a minha primeira vilã e uma das únicas. Foi um desafio para mim fazer, uma experiência muito bacana. Tenho saudade de todo mundo daquela época. Até hoje eu recebo mensagem das pessoas dizendo que foi uma das piores vilãs de "Malhação", porque ela era inescrupulosa — lembra ela, que vive no exterior desde 2016: — Os primeiros seis meses foram muito difíceis, porque é tudo novo. Fiquei me questionando muito. Mas eu descobri a dublagem aqui e me realizei profissionalmente de novo. Foi um alívio. Na dublagem eu faço personagens muito variados, reality show, filme, desenho... Mas de vez em quando sinto falta (da TV), claro.
A atriz é casada com o empresário Henry Canfield, que nasceu nos EUA, e tem uma filha, Cecília, de 12 anos. Ela explica a decisão de sair do Brasil:
— Por ser americano, meu marido tinha muito o desejo de passar uma temporada aqui. Principalmente depois que tivemos filho, começamos a pesquisar e ver também a questão de segurança. A gente decidiu fazer um teste. Coincidentemente, foi a primeira vez que fiquei um ano sem contrato com alguma emissora. Aproveitamos isso, porque eu relutei muito para vir, sobretudo por causa da minha carreira. Fiquei insegura, porque sempre amei fazer o que eu fazia. Mas viemos para testar e acabamos ficando. Por enquanto o plano é continuar, mas nunca diga nunca. Eu amo meu país, e minha família toda está no Brasil.
Em fotos nas redes sociais, Cecília chama a atenção pela forte semelhança com a mãe. Segundo Bianca, elas se parecem não só fisicamente:
— Por incrível que pareça, ela está trilhando o mesmo caminho que o meu. Desde pequenininha canta e dança o tempo inteiro em casa. Também gosta de interpretar. Aqui nos EUA, ela está fazendo teatro musical na escola. Ela tem opções para escolher o que fazer e sempre escolheu isso. Já foi protagonista de algumas produções, ensaia pra valer. Eu sento na primeira fila, choro, aplaudo e grito. Fico superemocionada, mas ao mesmo tempo deixo livre. É realmente uma escolha dela. A gente vê que tem vocação e que gosta.
A atriz, que está prestes a completar 46 anos, conta por que não quis ter mais filhos:
— Antes de a Cecília nascer a gente falava em ter mais um, pelo menos. Mas eu tive pré-eclâmpsia na gravidez. Ela nasceu prematura e ficou 24 dias na UTI. Aí eu fiquei muito assustada e meio traumatizada. Tive medo depois de ter (outro filho). Repensei muito e decidi que ia ficar só nela mesmo. Fechamos a fábrica.
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