Daniel Dantas fala do papel de Cebolinha em "Turma da Mônica ? Origens" e da peça com a namorada
31/10/2024 09h25Fonte O Globo
Imagem: Globo / Caiuá FrancoDaniel Dantas
Daniel Dantas está no ar como o Cebolinha na fase madura na nova série do Globoplay “Turma da Mônica — Origens”. O ator relata como surgiu o convite para o papel:
— Eu nunca tinha pensado em viver o Cebolinha. Quando me apresentaram o projeto, me falaram sobre a ideia de mostrar os personagens da Turma da Mônica mais velhos. Achei a ideia tão interessante que aceitei de imediato, sem saber qual personagem interpretaria. Ao descobrir que seria o Cebolinha, fiquei muito animado. Mesmo tendo sido lançada quando eu já era um pouco mais velho, sei da importância da Turma da Mônica no imaginário popular.
Na série, a turma se reúne na fase adulta para celebrar a amizade durante a passagem de um cometa, relembrando uma infância em que vivenciaram o fenômeno. Entretanto, após uma luneta cair em sua cabeça, Mônica (Louise Cardoso) perde a memória e não reconhece os amigos, que tentam ajudá-la a se lembrar:
— Muito se fala sobre a importância da amizade, mas acho que precisamos reforçar que não existimos sozinhos. Vivemos em uma época que incentiva a independência radical, mas isso é uma ilusão. Precisamos uns dos outros. A essência da Turma da Mônica é a amizade. Acho isso fundamental.
Imagem: Reprodução/InstagramDaniel Dantas e Letícia Sabatella
Atualmente, Daniel também se dedica ao espetáculo "Ilíada", de Homero, no qual atua ao lado de sua namorada, a atriz Leticia Sabatella. Apesar de não contracenarem diretamente, ele revela que os dois se divertem muito trabalhando juntos.
— Quando você trabalha com alguém, a confiança é essencial. Letícia é uma atriz extraordinária. Mesmo sem contracenarmos lado a lado, tenho total confiança em sua performance. Trabalhar com ela é muito bom e tranquilo. Nós sempre comemoramos como é gratificante fazer esse espetáculo juntos. É uma delícia.
Daniel acrescenta que frequentemente conversam sobre trabalho:
— Discutimos muitas ideias e consideramos fazer outros projetos juntos, sem deixar de lado "Ilíada". Às vezes brinco: "Posso te dirigir?", e ela ri dizendo: "Não". Mas estamos planejando algo em que eu dirigiria...
Durante a pandemia, Daniel e Letícia moraram juntos, mas agora vivem em casas separadas.
— Estar junto não significa perder a independência ou privacidade. Significa estar disponível quando necessário. Eu e Letícia, por exemplo, não conseguimos dormir juntos por causa de nossas preferências quanto a temperatura. Isso faz parte de manter nosso próprio espaço um do outro.
Ele explica que tem uma rotina noturna peculiar:
— Meu sono é agitado e em horários irregulares, num ambiente muito frio. Eu me movo muito, é impossível dormir comigo. Gosto de ter um espaço só meu para ler, ver TV e não incomodar ninguém. A privacidade é importante. Sabemos que estamos disponíveis um para o outro, mas também respeitamos nosso espaço individual.
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