De Nicolas Prattes a Naldo: famosos expõem vida íntima, e especialista alerta sobre compulsão sexual

05/09/2024 08h57

Fonte O Globo

Algumas pessoas possuem uma libido naturalmente elevada, o que é normal, considerando que a sexualidade é uma parte essencial da vida. No entanto, quando o ato deixa de ser algo saudável e prazeroso, é preciso saber como identificar sinais de transtorno do comportamento e procurar a ajuda de um profissional especializado na área.

Frequentemente, ouvimos sobre "vício em sexo" nas notícias, muitas vezes associadas à vida íntima de famosos. Naldo e a mulher, Ellen Cardoso; Sabrina Sato e o namorado, Nicolas Prattes; Isabeli Fontana e o marido, Di Ferrero; Cleo, Deborah Secco, Gracyanne Barbosa, Giovanna Antonelli e Roberta Rodrigues já declararam ter uma vida sexual intensa.

Mas essa dependência realmente existe? E como identificar se você pode estar lidando com um comportamento sexual compulsivo? Para esclarecer essas questões, conversamos com Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização íntima masculina.

Ele explica que "uma libido elevada é normal, mas o vício em sexo ocorre quando a sexualidade se torna uma necessidade compulsiva que afeta negativamente a vida diária e o bem-estar emocional da pessoa".

Mello destaca ainda que ter um grande apetite sexual e desfrutar de uma vida sexual ativa não significa necessariamente que você esteja lidando com uma compulsão.

"É importante diferenciar entre ter um desejo intenso e ser compulsivo. Enquanto o prazer frequente pode ser completamente saudável, a compulsão é caracterizada pela urgência de satisfazer desejos sexuais a qualquer custo, sem considerar as circunstâncias ou possíveis consequências", esclarece.

Comportamentos associados ao vício em sexo incluem:

1. Busca incessante por sexo
2. Desconsideração das consequências
3. Negligência de responsabilidades
4. Dificuldade em controlar os impulsos
5. Uso do sexo como uma forma de escapar de problemas emocionais

Esses comportamentos indicam uma compulsão sexual que interfere significativamente na vida cotidiana e nos relacionamentos. Por outro lado, se o desejo intenso por sexo não está causando sofrimento ou colocando sua vida em risco, não há problema em aproveitar ao máximo.

Como explica Mello: "O sexo é uma parte essencial da vida. Sentir desejo de mais pode simplesmente refletir uma resposta positiva ao prazer experimentado, o que é comum e pode ser uma parte saudável da sexualidade."

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