Diego Alemão comenta evolução 12 anos após BBB: "Mudei de um menino para um homem"
18/07/2019 14h07Fonte Revista Quem
Diego Gasques está bem diferente do Alemão que venceu a edição do Big Brother Brasil em 2007. Distante das TV, onde também atuou por alguns anos como apresentador, seu dia a dia consiste em idas a bancos, cartórios, prefeitura e reuniões com advogados para resolver transações dos seus investimentos no mercado imobiliário."Meu dia é igual ao de qualquer pessoa. Acordo cedo e vou trabalhar. Hoje, opero com o capital que levantei na época com o programa e com as publicidades. Estou com 38 anos e rodei bastante o Brasil, aproveitei bem aquele momento e trabalhei muitos anos na Globosat. Fiz um capital bom, que dá para me manter, mas preciso operar. Eu basicamente compro imóveis e terrenos. Construo casas em terrenos e, às vezes, compro apartamento e reformo. Faço basicamente isso. Meu dia a dia é ir para prefeitura, banco, advogado, cartório...", diz o empresário.
Imagem: ReproduçãoDiego Gasques
"Não tenho um salário fixo mensal, mas tenho uma conta mensal e ao longo do ano sei quanto foi o meu capital, quanto faturei. Quando eu fecho, normalmente vou viajar. Já estou nessa correria faz tempo."
Em seu tempo livre, Diego amar surfar. Apesar de seu Instagram estar cheio de fotos de praias e ondas que surfou, ele conta que não tem tanto tempo livre para estar mais em contato com o mar como gostaria. "O surfe está na minha vida desde os 6 anos, quando ganhei minha primeira prancha. É o esporte que mais amo fazer e me sinto renovado cada vez que entro no mar. Não faço profissionalmente, nem tenho intenção. O surfe é apenas um hobby e sempre que possível dou uma fugida para o mar. Não vou para a praia todo dia. As pessoas às vezes acham isso porque posto muito pouco nas redes sociais e quando posto é de momentos de lazer. Não curto fazer posts e stories do meu dia a dia", conta.
Imagem: Reprodução
ASSÉDIO DOS FÃS
Mesmo após 12 anos da edição do BBB, Diego ainda recebe o carinho dos fãs. Em qualquer saída de casa, ele é abordado para fotos.
"No começo, o assédio foi muito pesado. Veio bastante gente em cima, era mais difícil se locomover. Com o passar dos anos, isso mudou, mas sou muito reconhecido. É difícil eu ir pra rua e ninguém vir falar comigo. Eu sou um alemão gigante e vou sim ao supermercado, padaria... Não tem tempo ruim comigo, não. E a maioria das pessoas vem com carinho, abraça, tira foto. Sou de boa. Mas tudo tem limite. Às vezes, na noite, tem um ou outro cara mais alterado que reconhece e não chega de uma maneira legal. Mas sou educado e tranquilo em relação a isso. Aprendi a lidar", garante.
Com 38 anos, Diego é mais maduro em relação com o dinheiro e a fama. Ele conta que soube curtir festas badaladas e o glamour, mas que gosta mesmo das coisas simples da vida.
"Sou um cara que gosta de praia e coisa simples. Tive contato com outras realidades, mas que não eram a minha realidade. Gosto e frequento numa boa. Gosto de ver gente interessante e bonita. Tem festas e festas. Mas tenho uma vida tranquila. Tenho que trabalhar e fazer meu capital girar para me manter. Fora isso, ainda tenho uma empresa em São Bernardo do Campo, que foi fundada pelo meu pai há anos e está sob a minha coordenação. Meu dia a dia é um tanto quanto empresarial. Não bato ponto, sou meu chefe, mas para fazer girar o capital tenho que trabalhar."
Solteiro, Diego já faz planos de formar uma família e ser pai. Mas garante que quer conquistar muita coisa ainda antes disso. "Por anos meu maior sonho foi pegar onda em North Shore, no Havaí. Foi uma loucura, mas graças a Deus deu tudo certo. Meu maior sonho hoje talvez seja formar uma família. Mas ainda não estou no tempo de realizar isso. Está na hora de realizar outros objetivos. Mas vou fazer um monte de filhote ainda", explica.
O que o surfe te ensinou?
Amo surfar e o mar me ensinou muita coisa. A maior lição do mar é a humildade. No mar você não pode errar. Se errar, acaba ficando lá. Ao longo da minha vida, vi isso. Acho que também ensina a saber e respeitar, acima de tudo, os seus limites, até onde você pode ir, qual é a sua capacidade... Muitas vezes não é o que você pensa que pode fazer, mas o que pode efetivamente fazer. Todo dia é uma aula. O mar também é um lugar de paz para mim, às vezes até rezo e agradeço ali. Sou uma pessoa que acredita muito em energia. Muita gente encosta em mim e a gente fica carregado de energia positiva e negativa. A água salgada do mar é uma coisa que me limpa e recarrega bateria.
Como foi lidar com os baixos da carreira?
É difícil. A gente assinou contrato de seis meses e doze anos depois ainda está tirando foto na rua. Agora, graças a Deus, cada vez menos, mas foi um caminho sem volta. Não tinha a menor ideia naquela idade. Aceitei que a vida mudou, a gente tem que aceitar e mudar junto. Tenho a bagagem. Meu espírito e a maneira como encaro as adversidades me ajudaram a seguir. Como vejo os próximos. Tenho vontade de fazer acontecer sempre, não para mostrar para ninguém, mas para mim mesmo. Não sou uma pessoa para baixo, sempre acredito nas coisas, sou um sonhador. A gente apanha para caramba, acerta e erra. A vida da gente é cíclica.
Sente falta de trabalhar como apresentador?
Eu gostava do ambiente, era divertido e financeiramente bom, mas a decisão não é minha. Não era eu que tomava a decisão. Quando me foi dado o espaço, eu correspondi em um primeiro momento e depois não importa... Nunca me importei muito se os outros estão te atrapalhando ou não. Se teve gente tentando me prejudicar ou não, não sei. Isso é problema dele. Eu tento sempre fazer meu melhor. Meu objetivo era cumprir com as pessoas que apostavam em mim e isso acho que sempre entreguei. Uma pena talvez não ter dado certo. Quem sabe em outro momento da vida, deixei todas as minhas portas abertas e acho que sou uma pessoa querida.
Mantém contato com os brothres e sisters do BBB7?
Eu falo mais é Faninha (Fani Pacheco). Faço Facetime, troco muita ideia com ela e dou risada. Ela é minha irmã. A Flavinha (Flavia Viana) falo mais pelo Instagram. A Íris (Íris Stefanelli) faz tempo que não falo, mas mantenho o carinho.
Do que mais se orgulha de ter conquistado após o BBB?
Acho que me orgulho de ter passado um bom exemplo e de ter sido uma pessoa decente. Continuo sendo. O que eu falo sempre vale. Sou um homem de palavra e que tenta jogar o mais limpo possível em todos os aspectos da minha vida, seja empresarialmente, financeiramente ou nos relacionamentos. Sou uma pessoa bem correta e, às vezes, até um pouco chata em relação a isso. Não foram só bons exemplos que dei, mas no geral, fui um bom menino.
O que o Diego de hoje tem de diferente do de 2007?
Bagagem! Muita bagagem. Rodei muito e fiquei muito mais esperto do que eu era. O percebi o quanto eu tenho que aprender para ficar no nível que eu acredito que seria ideal para mim. Estou com 38 anos, trabalhando. Mudei de um menino para o homem. A gente enxerga as coisas de uma outra perspectiva, consegue ver melhor como se deslocar, como aproveitar a passagem que tem aqui, o que te dá para prazer. A gente só tem uma chance, então vamos viver.
Está solteiro?
Posso dizer que eu não estou morto. Estou solteiro, mas opero e com carinho grande. Mas não sou comprometido.
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