Disco raro de Almir Guineto, do fim da fase áurea do artista, volta ao catálogo em CD
17/08/2019 10h31Fonte G1.com
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Almir de Souza Serra (12 de julho de 1946 – 5 de maio de 2017) – o partideiro carioca de alta estirpe conhecido pelo nome artístico de Almir Guineto – viveu o auge artístico e comercial da carreira nos anos 1980. Cinco dos sete álbuns gravados pelo artista ao longo dessa década de apogeu já foram reeditados em CD.
Faltavam dois, A chave do perdão (1982) e Jeito de amar (1989). Agora falta somente o obscuro disco de 1982. O álbum Jeito de amar ganha a primeira edição em CD neste mês de agosto de 2019, pelo selo Discobertas, 30 anos após a edição original em LP.
Produzido por Milton Manhães, o disco de 1989 apresentou, no bom repertório, sambas de lavras alheias como Lado a lado (Sereno e Noca da Portela), Negra negrita (João Rios e Roque Ferreira) e Barquinho branco (David Correa).
Com o parceiro Adalto Magalha, Almir Guineto assinou o samba-título Jeito de amar, Lugar ao sol (com a adesão do bamba Arlindo Cruz), Mãe natureza e Trabalho gigante.
Contudo, o álbum Jeito de amar obteve moderada repercussão. O boom mercadológico do pagode carioca – responsável pela projeção nos anos 1980 de toda a geração de sambistas revelados nos fundos de quintais na quadra do bloco Cacique de Ramos – já perdia fôlego.
Tanto que, no alvorecer da década de 1990, quem dominou as paradas pagodeiras foi a geração surgida com o grupo paulista Raça Negra, cujo samba dava ênfase ao toque dos teclados.
Ainda assim, a edição em CD do álbum Jeito de amar – com tiragem limitada de 300 cópias – é item de colecionador pela raridade deste título da discografia do alto partideiro Almir Guineto.
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