Flávia Monteiro conta emoção em reencontro de "Chiquititas": "A crise de ansiedade bateu"

11/12/2024 09h19


Fonte Revista Quem

Imagem: Thainá MaganhotoFlávia Monteiro (Imagem:Thainá Maganhoto)Flávia Monteiro 

Flávia Monteiro, 52 anos de idade, deixou a emoção falar mais alto ao reencontrar os atores de Chiquititas, novela em que interpretou a protagonista Carolina durante cinco temporadas -- exibidas entre julho de 1997 e janeiro de 2001. Para a ocasião, ela quis usar um look especial e escolheu a cor azul para o look confeccionado especialmente para ela pelo estilista Adilson Sallu.

De acordo com a atriz, a chance de rever os colegas foi especial. "Já lido com as crises de ansiedade e este era um lugar de muita expectativa e emoção. A gente esperava por esse encontro há 27 anos. Os fãs pediam muito por um reencontro desses. Fiquei muito, muito, muito ansiosa, nervosa e emotiva. A crise de ansiedade bateu. Estava suando nas mãos. Tive todas as sensações da crise de ansiedade, mas existia também uma felicidade e um entusiasmo que superavam todos esses sentimentos ruins que a crise de ansiedade traz", afirmou em conversa com Quem.

No bate-papo, Flávia foi às lágrimas ao recordar a gravação. "Sinto que a gente ganhou um presente um Natal. O SBT proporcionou esse reencontro. E, se não fosse o Silvio Santos, nada disso teria acontecido (emociona-se). Ele foi o visionário que acreditou em Chiquititas e decidiu comprar esse formato para o Brasil. Sem o olhar do Silvio, acho que a gente não existiria", afirmou a atriz. Com Tiago Abravanel como apresentador, Geração Chiquititas vai ao ar na noite de domingo (15), após o Programa Silvio Santos com Patrícia Abravanel.

Quem: Geração Chiquititas tem causado a curiosidade de fãs e você escolheu um look com vibe fada-madrinha para a gravação. Como foi a escolha?

Flávia Monteiro: Estava naquele ritmo enlouquecido de fim de ano, com filha, colégio... Faltando menos de uma semana para a gravação, eu me dei conta que ainda não tinha visto uma roupa para o especial. Tenho uma preguiça de shopping, de ficar entrando em loja, procurar, experimentar... Conversei com o Alex (Palmeira), meu visagista na peça A Vedete do Brasil, e ele disse que o Adilson Sallu faria o meu vestido. Eu achava que não iria dar tempo, mas na terça-feira eu estava no Polo Têxtil, no Rio de Janeiro, um local para compras de tecidos. Expliquei o modelo que eu estava pensando. Afinal, eu não estaria vestida de Tia Carol, mas queria algo que remetesse ao visual dela, afinal seria um encontro de resgate à memória afetiva para os fãs.
Imagem: Arquivo pessoal e Thainá MaganhotoFlávia Monteiro e o estilista Adilson Sallu, responsável pelo vestido que usou em gravação especial, e com visual finalizado com make de Antonini Zilioti e brincos by Cristina Guer(Imagem:Arquivo pessoal e Thainá Maganhoto)Flávia Monteiro e o estilista Adilson Sallu, responsável pelo vestido que usou em gravação especial, e com visual finalizado com make de Antonini Zilioti e brincos by Cristina Guer

Foi uma peça feita em tempo recorde então?

Sim. Saímos do Polo Têxtil e o vestido foi feito pelo Adilson em menos de 24 horas. É um peça de alta costura. Ele não errou uma medida. Não precisei de nenhum ajuste. Ele fez de terça para quarta. Na quinta, botei o vestido na mala. Na sexta cedinho, estava viajando para São Paulo. O look foi feito no desespero, mas não poderia ser outro. Ficou perfeito, ficou o máximo. Optamos por um tecido azul porque amo a cor, tem muitos significados para mim e remete a uma capa de um dos nossos CDs.

Como foram os momentos que antecederam o encontro?

Fiquei extremamente ansiosa. Já lido com a crise de ansiedade e este era um lugar de muita expectativa e emoção. A gente esperava por esse encontro há 27 anos. Os fãs pediam muito por um reencontro desses. Fiquei muito, muito, muito ansiosa, nervosa e emotiva. A crise de ansiedade bateu. Estava suando nas mãos. Quem estava lá, viu. Eu não conseguia respirar, veio a taquicardia, palpitação, o ar estava curto... Tive todas as sensações da crise de ansiedade, mas existia também uma felicidade e um entusiasmo que superavam todos esses sentimentos ruins que a crise de ansiedade traz.

Você citou a crise de ansiedade. Como foi lidar com ela neste momento de emoção?

Não tomo remédio. Então, tive um momento de parar para respirar e reconectar. Eu sentia que não estava aterrissada. Estava como um balão precisando de alguém para me segurar e não me deixar voar. Busquei colocar os pés no chão. Baixei minha bola, respirei e rezei. Sempre peço proteção e alinhamento do universo com a minha pessoa. Assim, entrei no palco e foi lindo (emociona-se). Desculpe pela voz embargada. Como foi bom ver aquela galera toda na plateia, toda a plateia era formada por fãs. Foi lindo estar perto das pessoas que fizeram nossa vida mudar. Uma novela só tem sucesso se há público. Os fãs são responsáveis pelo sucesso. Foi lindo estar perto deles.

Como foi rever a galera? Lembrava o nome de todos?

Claro! Como não? Adoraria rever todos que fizeram a novela, mas era um elenco enorme e não teria como chamar todos. Como foi bom rever todos com suas carinhas. A Fê com aquele jeito Fernanda de ser, sempre brilhando. Foi muito bom rever as crianças, ver como eles estão hoje, cada um com sua trajetória. O amor entre nós é intacto. Parece que este tempo foi paralisado. Parece que não ficamos tanto tempo sem nos ver. existe muita torcida entre nós. Uns torcem pelo outro. Uns têm filhos, Nelsinho já é é avô. Rever a Magali (Biff) depois de tantos anos foi tão especial. Tivemos uma crise de choro nos corredores. Isso é inexplicável. É uma torcida e um amor como o de uma família. Chiquititas é uma família não-biológica, mas que a arte nos deu. Foi lindo, emocionante. Sinto que a gente ganhou um presente um Natal. O SBT proporcionou esse reencontro. E, se não fosse o Silvio Santos, nada disso teria acontecido (emociona-se).
Imagem: SBT e Thainá MaganhotoAntes e depois: Fernanda Souza e Flávia Monteiro, como Mili e Carolina, em Antes e depois: Fernanda Souza e Flávia Monteiro, como Mili e Carolina, em "Chiquititas" e com visual atual.

Silvio Santos foi o responsável por acreditar que Chiquititas, uma novela argentina, faria sucesso em uma adaptação para o Brasil. Tem recordações especiais com ele?

Silvio Santos é o cara. Foi o visionário que acreditou em Chiquititas e decidiu comprar esse formato para o Brasil. Sem o olhar do Silvio, acho que a gente não existiria. Uma pena que o Silvio Santos não está mais aqui, mas o Tiago Abravanel foi o apresentador. Então, de alguma forma, o Silvio estava lá. O Tiago me contou que foi assistir ao nosso show no Via Funchal. Nem acreditei! Choramos, rimos e nos divertimos durante a gravação. Ao assistir pela TV, acho que vai ser emocionante também. Tenho uma gratidão enorme. Agradeço a Deus, a Silvio Santos, a Cris Moreno e aos fãs. Somos o que somos pelos fãs.
Imagem: SBTElenco da primeira geração de Elenco da primeira geração de "Chiquititas" posa com balé mirim que fez homenagem e com apresentadores Tiago Abravanel, Raissa Chaddad e Julia Oliiver.


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