Gominho conta o que o motivou a perder 50 kg e entender gatilhos da compulsão alimentar

11/04/2025 08h51

Fonte Revista Quem

Gominho, de 36 anos de idade, perdeu mais de 50 kg desde que iniciou o processo de emagrecimento. A mudança de hábitos começou na pandemia, ao perceber que muitos dos seus excessos vinham de um lugar de ansiedade. "Minha alimentação era por compulsão, meu álcool era por compulsão. Eram vazios que a gente vai tentando tapar", conta ele em entrevista.

Além de mudar a rotina alimentar e pegar firme nos exercícios físicos, ele aderiu ao uso supervisionado de Mounjaro, remédio para controle de diabetes tipo 2 usado por pessoas que buscam emagrecer com mais rapidez. O medicamento, tido como o “ozempic dos famosos”, tem preços que variam entre R$ 1,5 mil a R$ 4 mil por dose mensal.

"Bebo normal, mas menos. Como eu tomo Mounjaro, não consigo beber como eu bebia antes. Bebo três doses de whisky, aí eu já fico num lugar bom (risos), não há exagero. O remédio ajuda não só para para alimentação, mas a compulsão como um todo. Fui criando essa consciência junto com o (uso do) remédio".

Gominho, que é um dos “escudeiros fiéis” de Preta Gil, está morando com a baiana para auxiliá-la durante o tratamento de um câncer no reto. "Estou lá com a Pretinha, morando com ela, malhando seis vezes na semana, fazendo TVZ [no Multishow] com o MC Daniel, de segunda e quinta, e comendo bonitinho", detalha.

Quando a mudança começou

O processo começou durante a pandemia, quando Gominho “passou a olhar mais para dentro”. "Foi quando eu me percebi mais. Saí das redes sociais, dei unfollow em todo mundo. Todo mundo ficou chocado, mas para mim foi muito importante. Foi um momento de reconexão", iniciou.

A motivação ao entender os sinais de que seu corpo estava pedindo socorro. "Eu já estava com influências para mudar, mas foi quando meu joelho começou a doer que entendi que precisava fazer algo. O médico falou: “Você tem que fortalecer a sua coxa para aguentar o joelho”. Aí eu pensei: “Mano, não dá pra estar com 36 anos, amando viver, e não conseguir viver por conta de um joelho que eu posso cuidar”. Foi aí que eu comecei a malhar", relatou.

Apesar de não ter um diagnóstico formal de compulsão alimentar, Gominho passou a se observar mais atentamente. "Gosto muito de me reparar, de me perceber. Fui entendendo quando como por ansiedade, quando não estou com fome de verdade. É difícil, a vida é difícil pra todo mundo, cada um com suas questões. Tem que ter foco", refletiu. "Estou muito melhor. Cuidar de mim me fez muito bem".

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