Irmã do agressor de Ana Hickmann pede por justiça: "Ele não era um assassino"
28/05/2016 12h03Fonte MSN
A família de Rodrigo Augusto de Pádua, fã de Ana Hickmann que tentou matar a apresentadora e acabou morto após invadir o quarto do hotel onde ela estava hospedada em Belo Horizonte, está com sede de justiça.Imagem: DivulgaçãoClique para ampliar
Em entrevista à revista "Veja", Elaine de Pádua contou que o irmão não seria capaz de atirar. "Acho que ele queria a atenção, mas não atiraria", acredita. Os pais de Rodrigo também concordam e asseguram que ele era um bom filho.
Eles ainda acreditam que a morte de Rodrigo foi injusta. "Nós sentimos muito pelo que aconteceu e não desejamos o mal de ninguém. Queremos a recuperação da Giovana. Só quero limpar o nome do meu irmão, ele não era um assassino. E que sejam feitas todas as investigações, para que a tese de legítima defesa não seja automática. Se tivessem atirado na perna, imobilizado, meu irmão estaria aqui".
A família de Rodrigo não sabia de sua admiração por Ana Hickmann. Apenas após sua morte, um detalhe até então desconhecido comprovava o fascínio do rapaz: um caderno no qual anotava os estudos de física tinha declarações de amor à apresentadora nas três últimas folhas.
Fã queria fazer roleta-russa com apresentadora
Rodrigo de Pádua rendeu a apresentadora, a concunhada Giovana Alves e o cunhado Gustavo Belo. Depois de uma luta corporal com Belo, Pádua morreu com dois tiros na nuca. Giovana foi feriada com dois tiros pelo fã de Hickmann, passou por uma cirurgia e contou que o pior já passou.
Segundo depoimento de Giovana à Polícia Civil de Minas Gerais, Rodrigo de Pádua afirmou que faria uma roleta-russa para ver se a apresentadora tinha sorte. "Segundo a assessora, em certo momento ele falou assim: eu estou com uma bala a menos no revólver, vamos jogar roleta-russa para ver se você tem sorte", disse o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, nesta quarta-feira (25).
De acordo com a revista, há suspeitas que a arma e munição foram compradas em uma favela de Juiz de Fora, em uma noite na qual saiu a pretexto de comer um lanche e demorou mais que o de costume para volta.