Juliana Didone recorda fase carente no amor: "O resultado não foi nada bom"
28/01/2023 11h43Fonte Revista Quem
Imagem: Faya/Divulgação Juliana Didone
Juliana Didone se considera uma mulher mais emocional que racional. Para a atriz, de 38 anos, a emoção sempre toma a frente de sua vida. "Mas, em momentos cruciais, direciono minha mente para ser mais racional mesmo", pondera a artista, que também vive um conflito entre emoção e razão na pele da personagem Beta do longa O amor dá voltas, de Marcos Bernstein.
"A dualidade faz parte da gente, né? Razão e emoção estão sempre presentes, e quanto maior o conflito que temos na vida, mais temos que saber quem domina", avalia.
O filme conta a história dos encontros e desencontros amorosos de André (Igor Angelkorte), um jovem médico que passa um ano fora do Brasil trabalhando na África como voluntário médico para pessoas mais necessitadas. Apesar da distância, ele continua mantendo contato com a namorada, Beta (Juliana Didone) através de cartas. O que ele não imagina é que quem recebe e responde suas correspondências é a cunhada, Dani (Cleo ), que se passa pela irmã. André então se envolve num triângulo amoroso, entre sua namorada atual e a "namorada" com quem ele trocava as cartas durante sua estadia em outro continente. O médico precisa se entender com as duas, proclamar seu verdadeiro amor por Dani, Beta, ou nenhuma das duas.
Juliana nunca passou por nada nem perto da situação que sua personagem vive no filme. Ou seja, a atriz nunca se envolveu afetivamente com o amor de alguma familiar.
"Não critico quem já viveu isso, mas eu acho que até nossas emoções têm limite. E meu coração é totalmente bloqueado para me envolver em um triângulo amoroso envolvendo família. Não existe nem abertura para o desejo surgir. Não rola", garante.
Mas a atriz já se apaixonou por quem não deveria.
"Quem nunca! (risos). Já me deixei levar pela carência e o resultado não foi nada bom. Mas eu percebo que, na trajetória da vida, o sofrimento vai surgir, a gente vai cair, e a experiência, depois da dor, vai ser aprendizado. Esse é sempre o meu olhar para a vida", observa. E se a paixão acontecesse por alguém comprometido? "Hoje em dia, cairia fora. Acho que a pessoa tem que se resolver primeiro, depois a gente vê. Envolvimento confuso, problemático não me interessa mais", destaca.
Equilíbrio
Com quase 900 mil seguidores só no Instagram, Juliana gosta das redes sociais. "Dependendo do conteúdo que você consome e expõe, pode ser um lugar de troca muito frutífero. Às vezes me pego por tempo demais rolando o dedo, e, quando percebo esse excesso, já desconecto imediatamente e lembro da minha vida e de tudo que preciso realizar. A gente cresce nas sombras, né? Gosto de estar off, na natureza, na introspecção", conta.
Mãe de Liz, de 4 anos, com o ex-marido, o artista plástico Flávio Rossi, a atriz mantém uma relação saudável com o pai de sua filha. "Nosso processo de separação foi amigável e maduro, teve dores também. Todo rompimento é difícil, né? Com um filho então. Mas, justamente para a boa condição emocional da criança, se o casal não está mais numa relação harmoniosa, o melhor é que cada um siga sua vida separadamente, mas unidos ainda pelo laço de amor que é um filho", afirma.
Para Juliana, tudo mudou para melhor após o nascimento de Liz. "A intensidade da vida é outra. Tenho mais responsabilidade, infinitamente, mais medo, mais coragem, mais garra, e mais amor. O tempo da individualidade desaparece e você precisa entender como organizar novamente a logística da vida, os planos que mudaram", destaca, sem dizer se está solteira ou namorando. Mas para conquistá-la, duas características são necessárias. "Gosto de bom humor e sinceridade", avisa.
A atriz busca o equilíbrio entre corpo, mente e espírito através das atividades físicas. "Eu gosto de me exercitar com qualquer coisa. Renova minha energia, melhora meu humor, meu dia. É terapia também. Olho desse jeito para as atividades físicas e me condiciono a fazer mesmo não estando a fim. Depois de meia hora, tudo muda e começo a gostar. Pode ser pouquinho todo dia, ou quase todo dia (risos). Curto vôlei, corrida, ioga, caminhada, corda. Vale o que me diverte, porque pode ser divertido se fizer bem. E, com uma filha, preciso criar hábitos saudáveis. Quero que a Liz crie memórias de nós duas em movimento. Temos uma playlist das nossas músicas favoritas e sempre dançamos na sala. É uma delícia!", derrete-se.
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