Juliette esclarece vida amorosa em meio a rumores de namoro

24/08/2023 13h52


Fonte Revista Marie Claire



Movida a energia pura, Juliette Freire, a advogada, maquiadora e ex-BBB mais adorada da história do reality show, encara o desafio de se mostrar inteira com o lançamento de seu primeiro álbum, Ciclone, e a consolidação de sua carreira como cantora. "Depois do Big Brother, tive inúmeras possibilidades de trabalho, tinha muitas portas abertas. Mas o que mexia com meu afeto, com meu sentimento, era a música."

Eis um dos maiores privilégios que um ser humano pode alcançar: se tornar um sucesso por ser justamente quem se é. Sem grandes estratégias ou talentos sobrenaturais. Assim é essa brasileira da Paraíba que tem mais seguidores no Instagram do que a Madonna, é amiga íntima de Anitta, devora livros sobre feminismo, é cuidadosa com dores alheias e sonha em ver um mundo menos desigual.

Durante a sessão destas fotos para Marie Claire, Juliette, do alto de seus conhecimentos de beleza, deu pitacos na maquiagem, posou com a segurança de uma supermodelo, interagiu com os seguidores de suas redes sociais, contou sobre um possível novo relacionamento – mas pediu off – e resolveu detalhes do show de lançamento, que estava às vésperas. "Seria um sonho se fosse só cantar. Mas tem tanta, mas tanta coisa para resolver, decidir, administrar. É preciso cuidar de perto, olhar para tudo, cada detalhe. Agora entendo ainda mais a potência das grandes estrelas. Só se chega lá com esse olhar cuidadoso", analisa.
Imagem: Gui PaganiniJuliette Freire: Juliette Freire: "Vivi um grande amor. E me lasquei. Agora, estou quase curada"

Por isso uma força me leva a cantar

“Analiso a minha relação com a música, revisito lugares, tento entender onde começou. Na minha infância, coloquei a música em um lugar de espiritualidade, de afeto. Quando era pequena, me emocionava ouvindo algumas músicas. Era um lugar afetivo para mim, mas não via como uma possibilidade de profissão, era emoção, não trabalho. Achava utópico, distante. A minha melhor realidade seria um trabalho fixo, um salário, uma formação e um concurso público. Isso ficou adormecido, mas a conexão permaneceu. Quando minha irmã faleceu, eu tinha uma música para cada momento, uma música que me conectava a ela, e levei isso para o Big Brother. Lá dentro, fiquei só, fiquei triste, feliz, fechava os olhos e cantava, isso me resgatava. Comecei me desafiando. E me joguei. Por que não? Por medo? Por estar com 32 anos? Por começar uma profissão do zero? Pensava que ia apanhar de graça, dar a cara a tapa sem precisar. Não era mais sobre dinheiro, porque sou grata com o que já consegui. Também já não era sobre reconhecimento, porque construí uma história de credibilidade com o público. Era mais sobre realizar um sonho de criança.”

Fan base

"Ainda acho complicada essa coisa de ser famosa. Não quero viver em função disso. Meu desejo é que os números não me guiem, nem financeiros, nem de engajamento. Acho que esse lugar eu suporto bem, é confortável para mim. Sem dúvida perdi um pouco minha liberdade. Mas ganhei outras coisas que, na balança, hoje valem mais. Tem a ver com inspirar pessoas, colocar minha vida de modelo positivo. Então acho que ganhei mais do que perdi. Então é um preço que vale a pena pagar."

Feminista

"Uma das maiores causas da minha vida é o feminino e o feminismo. E agora encontro novas maneiras de exercer. Triste, louca ou má é uma música que canto visceralmente, parece que estou rasgando o meu feminino. Sou de uma família patriarcal. Como mulher e nordestina, há facetas que me foram impostas e esse posicionamento contestador está entranhado em mim, na minha ideologia. Sou eu. Já nos relacionamentos… Fico pensando como que a gente, tão instruída, cai em cada coisa! [risos] Olha o tanto de livro feminista que tenho. Depois de ler tudo isso, quero ver se vou recair de novo. [risos] É literatura, reflexão, terapia, para a gente conseguir amenizar os reflexos do machismo na gente, mas, ainda assim, a gente cai, direto."

"Quase" não namora

"Não estou 100% solteira porque 100% é muito por cento, né? [risos]. Fico, tenho relacionamentos. Às vezes dá certo, às vezes não dá, mas eu estou aí, aberta. Sem compromisso, zero. Estou conhecendo, e tal… Minha música nova fala isso, quase não namoro, quase não namoro, mas esse quase é um quase que eu adoro. Então eu estou sempre tentando alguma coisa. Eu paquero muito."

Quase curada

"Já vivi um grande amor. E me lasquei. Foi horrível. Foi bom enquanto durou [risos]. Mas dói muito. E eu nunca tinha sofrido por amor. Acho que nunca tinha me apaixonado. Foi recente e machucou muito. Meu Deus, como dói, eu não sabia que era assim, com 31 anos eu não tinha vivido uma decepção tão grande. Mas já estou quase curada. Quase."

Equipe
Fotos @GUIPAGANINI
Beleza @DINDIHOJAH COM PRODUTOS @CHANELBEAUTY
Edição de Moda @LARISSALUCCHESE
Produção Executiva @VANDECAZIMMERMANN
Nail Artist @ROBERTAMUNIS
Produção de Moda @LEILAPIGATTO
Assistente de Beleza @PIRAJICA
Assistentes de Fotografia @VITORCOHEN, @FABRICIOPIMENTEL
Tratamento de Imagem @VWRETOUCH

 

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Tópicos: namoro, juliette, beleza