Kamie Crawford, de Catfish, diz que pandemia elevou fake na web
01/07/2021 14h40Fonte folha press
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Se é online que um catfish surge, será também por trás dos computadores que ele será desmascarado. Pelo menos na pandemia. O programa Catfish (MTV) voltou com episódios inéditos da sua oitava temporada com os apresentadores ainda resguardados em suas casas.
Nev Schulman, 36, e Kamie Crawford, 28, comandam os episódios veiculados às quartas-feiras na MTV Brasil. Kamie, no entanto, avisa que durante a temporada as saídas da dupla retornam, culminando na volta ao QG do reality, deixado desde o início da pandemia.
"Conforme os regulamentos e restrições se afrouxam nos Estados Unidos, nós lentamente abrimos nosso caminho de volta a algum senso de normalidade e os fãs verão Nev e eu juntos novamente em breve no QG do Catfish!", comemora ela em entrevista por email à reportagem.
Kamie, que virou apresentadora fixa na última temporada, conta que a empolgação era tão grande para voltar a gravar, que o fato que ser em casa não desanimou. Na verdade, a dupla se sentiu mais perto dos fãs, em geral também em home office.
"Foi uma experiência muito divertida, mas estou ansiosa para voltar à estrada", brinca ela. Quem ganhou de verdade foram os fãs, que estão podendo acompanhar os apresentadores em suas rotinas, ver suas casas e até mesmo conhecer Biggie Smalls.
"Ele é a estrela do show agora", brinca ela sobre seu cachorro da raça boston terrier. Os fãs gostaram tanto de vê-lo no dia a dia da apresentadora, que Kamie não descarta levar o pequeno nas viagens do programa quando as coisas voltarem ao "normal".
Apesar dessas pequenas mudanças, Catfish, que estreou em 2012, não perdeu sua essência com a pandemia. Na verdade, os apresentadores dizem que a busca por amizade e amor na internet e o uso de perfis falsos continuaram e até aumentaram nesse período.
O termo catfish é justamente usado para definir pessoas que criam esses perfis falsos para enganar na web. Nev e Kamie viajam pelos EUA ajudando casais que mantêm relacionamentos online, sem nunca ter se visto e muitas vezes se deparam com perfis desse tipo.
Para Kamie, eles pioraram agora por culpa do tempo livre, que aumentou na pandemia, e da necessidade de criar conexões, que também cresceu com tanta gente em casa, muitas vezes sozinhas. "Todos vivemos a experiência compartilhada de querer fazer conexões."
"Mesmo sem a pandemia, as pessoas têm suas próprias barreiras pessoais que as impedem de formar relacionamentos reais e acabam criando ligações com pessoas que nunca viram ou falaram. Às vezes, ter algo é melhor do que não ter nada."
Kamie mesmo afirma que passou por momentos difíceis na pandemia. Ela conta que contraiu a Covid-19 em março de 2020 e que essa "foi a coisa mais desafiadora emocional e mentalmente pela qual passei em algum tempo."
"Mas sou realmente abençoado por ter superado. Estou saudável, minha família e amigos também e eu não poderia estar mais grata por isso. Agora que estou vacinada estou ansiosa para viajar e o Brasil está, definitivamente, na minha lista de desejos".
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