Kyra Gracie fala sobre casamento com Malvino Salvador: "Chegou a hora"

28/08/2019 14h08

Fonte Revista Quem

Kyra Gracie amadureceu cedo. A lutadora de jiu-jítsu, de 34 anos, começou a lutar aos 11 e aos 18 já foi morar fora do país por causa do esporte. "Mulher que se destaca em um esporte extremamente machista aprende a se defender e a enfrentar dificuldades e discriminação", pondera ela, lembrando que estar longe de casa foi um grande exercício para amadurecer e tomar decisões importantes na vida. "Foram anos super importantes de aprendizado. Tive que tomar essa decisão, pois era muito difícil para uma mulher conseguir patrocínios e viver do esporte. Tive a chance de começar a dar aulas em Nova York e continuar competindo e não pensei duas vezes".

Casada com o ator Malvino Salvador, de 43 anos, madrasta de Sofia, filha do ator de um relacionamento anterior, e mãe de duas meninas - Ayra, de 5 anos, e Kyara, de 2 -, Kyra teve uma adolescência atípica. "Vivi de uma maneira diferente da tradicional, das minhas amigas da época. Mas para todo objetivo você vai ter que abdicar de muitas coisas na vida, fico feliz de ter crescido assim. Não posso dizer que perdi essa fase porque estava fazendo o que amo, viajando e conhecendo outros lugares. Curti a adolescência de uma outra forma, dentro do caminho que escolhi", afirma.

Atleta e empresária (é sócia do marido na academia Gracie Kore, na Zona Oeste do Rio), Kyra tem um dia a dia corrido. "Além do esporte e da empresa, sou mãe, acompanho as meninas nas atividades, e esposa. Tenho que ter uma vida em equilíbrio para dar conta de tudo. Dou aulas, estudo, treino e ainda encontro um tempo para me cuidar e ir ao salão", conta, aos risos.

Nascida em uma família de atletas do jiu-jítsu, Kyra acredita que ainda é cedo para saber se as filhas também vão seguir no esporte. "Elas amam estar no tatame, está no sangue (risos), mas se isso vai virar profissão, só o tempo dirá. A Ayra está na faixa cinza e a Kyara está na branca", conta, orgulhosa. Malvino, que também já praticava o esporte antes de se casar com Kyra, voltou aos treinos e hoje é faixa marrom. "Eu que o graduei. Ele está sempre na Gracie Kore. Se tem um tempo, corre para a academia", elogia.

CIÚME
Kyra diz que lida bem com a profissão do marido. "Eu não sou ciumenta na nossa relação, mas não me sinto confortável assistindo a cenas de beijo. Mas entendo que é o trabalho dele e vejo o quanto ele se dedica e ama o que faz. Tenho orgulho de vê-lo atuando", afirma ela, que conheceu Malvino através de amigos em comum.

Apesar de morarem juntos e terem duas filhas, Kyra e Malvino não fizeram uma celebração para marcar a união. É por isso que eles decidiram se casar em outubro. "Será em Fernando de Noronha (PE). Vai ser uma festa do jeito que gostamos, com a família e os amigos mais próximos e em um cenário paradisíaco", adianta, entregando que sempre sonhou em se casar. "Mas foram duas filhas na sequência. Acho que tudo tem seu momento de acontecer. Então agora chegou a hora de a gente comemorar nossa união".

Mãezona, ela não descarta ter mais filhos. "Por enquanto estamos bem só com as meninas, mas quem sabe?", questiona, rindo. "Sou uma mãe babona, apaixonada pelas minhas filhas. Amo ver o crescimento delas e cada mudança. Mas sou rígida no que precisa ser para que elas cresçam educadas e preparadas para o mundo. Elas ainda são muito pequenas e precisam de regras e rotinas, com horários bem definidos", conta.

TEMPO PARA ELA
Embora tenha filhas pequenas e que ainda exigem muito dela, Kyra conta que sempre reserva um tempo para ela e Malvino. "Toda semana nós reservamos um tempo para o casal. Jantamos fora, vamos ao cinema, nos curtimos e conversamos. Com a nossa rotina louca de trabalho e filhas, precisamos desse tempo", explica.

Vaidosa, ela ainda tem que separar um espaço na agenda para se cuidar. "Gosto de estar bonita, cuido da minha alimentação, faço exercícios e, sempre que posso, me arrumo, coloco uma roupa bonita, um salto, solto os cabelos, porque vivo de coque por causa da academia", diz, acrescentando que é a favor de práticas que ajudem a melhorar a autoestima da mulher. "Mas sem sacrificar a saúde. Já coloquei prótese de silicone, por exemplo", conta.

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