Lauana Prado fala de nova música e de namorar Tati Dias

09/10/2024 09h36


Fonte Revista Quem

Imagem: Reprodução/InstagramLauana Prado namora Tati Dias.(Imagem:Reprodução/Instagram)Lauana Prado namora Tati Dias.

Lauana Prado tem trabalhado a divulgação de uma nova música: Fetiche. A canção, uma parceria com a dupla Cristinas, fala sobre uma pessoa que tem o prazer de fazer o outro de bobo em uma relação amorosa. Em conversa com a Quem, a cantora sertaneja, de 35 anos, conta que já esteve envolvida em um relacionamento que lhe gerava uma montanha-russa emocional.

"Quem nunca né? O amor saudável e feliz é o resultado de muito aprendizado com relacionamentos ruins que a gente vive ao longo da vida. Faz parte do amadurecimento de todo mudo", conta.

Apaixonada pela influenciadora Tati Dias, Lauana lista suas regras para fazer dar certo o namoro. As duas assumiram publicamente o romance em junho deste ano.

"Respeito e companheirismo são essenciais! Mesmo com a correria do dia a dia, a gente tenta ficar o máximo possível juntas, apoiando em tudo, sendo ombro quando precisa e celebrando as vitórias também. Se não for assim, é difícil demais dar certo", analisa.
Imagem: Reprodução/InstagramLauana Prado e Tati Dias (Imagem:Reprodução/Instagram)Lauana Prado e Tati Dias 

Como surgiu a ideia de Fetiche?

Eu estava construindo o repertório do audiovisual Lauana Prado Transcende - Ao vivo no Ibirapuera, que gravei neste ano em São Paulo e quando Fetiche chegou para mim, eu me apaixonei de primeira pela música. Nesse projeto tem algumas participações e achei que essa música tinha tudo a ver com as Cristinas, que é uma dupla sertaneja com muito potencial que gerencio a carreira. O resultado final ficou incrível! Tenho certeza de que todo mundo vai se identificar com a história de Fetiche.

Como conheceu a dupla Cristinas?

Conheci as Cristinas em Teófilo Otoni, interior de Minas Gerais, em um hotel que eu estava hospedada antes de fazer show na região. Estava me arrumando e ouvi uma cantoria, gostei das vozes e quis entender de onde vinha aquele som. Estava acontecendo um casamento em um salão do hotel, eu cheguei “invadindo” a festa, foi muito legal, o pessoal se surpreendeu e eu fiz o convite para elas cantarem uma música no meu show que seria mais tarde. Depois disso, a gente não desgrudou mais. Elas entraram para minha banda como backing vocal. Achei importante para terem essa vivência de estrada, correria, perrengue que só a gente que vive sabe como é. Elas são talentosíssimas. Hoje eu também gerencio a carreira delas enquanto dupla sertaneja na LP Music Business e produzi o primeiro audiovisual delas que vamos lançar em breve. O nosso primeiro feat juntas foi Sofrimento Líquido, que está no álbum Raiz Goiânia.
Imagem: DivulgaçãoLauana Prado com a dupla Cristinas.(Imagem:Divulgação)Lauana Prado com a dupla Cristinas.

A canção Fetiche fala sobre indecisão no amor e a montanha-russa emocional que isso pode gerar. Muitas pessoas que começam uma relação após de assumirem da comunidade LGBTQIA+ enfrentam isso por conta de parceiros que ainda não se sentem livres para viver o amor ou têm medo do preconceito. Você sempre teve a liberdade e tranquilidade de amar quem quisesse ou por conta da homofobia e do medo que isso impactasse na sua carreira já deixou de viver um amor por completo?

Tenho 35 anos, esse empoderamento LGBTQIA+ é bem mais recente, apesar de ainda vivermos em uma sociedade desafiadora e de muito preconceito. Quando subo no palco e a plateia se diverte, os eventos estão lotados, nada mais importa. As pessoas respeitam a minha vida pessoal e gostam de mim pelo meu caráter e a entrega que faço no palco, com o meu trabalho.

Qual o seu conselho para quem está sofrendo com uma relação assim com a descrita em Fetiche?

Sai dessa vida, bebezada! Todo mundo já viveu um Fetiche, um amor que manja na “hora do serviço”, mas tem fetiche em te fazer de boba… Isso não dá futuro não!. Escolha quem te ama, te valoriza, quem está com você para tudo e não “quem te pega, te solta, te pega, e quando você acha que vai, solta de novo”.

Você comanda a LP Music Business. Por muitos anos, esse universo da música, principalmente o sertanejo, foi comandado por homens. Como foi ter a sua voz ouvida nesse lado por trás da música? Sentiu a presença do machismo?

Ao longo dos 17 anos de carreira, vivi momentos muito desafiadores, com certeza, mas tudo isso me deu bagagem para chegar na fase que estou hoje. Lidero a LP Music Business, que nasceu com o propósito de colocar as mulheres nesse protagonismo na indústria musical. Hoje o nosso time é formado em sua maioria por mulheres, que estão em cargos estratégicos, como marketing, financeiro, logística, assessoria… Tenho muito orgulho disso! Atuo em sociedade com a Universal Music Brasil na empresa e, desde então, tudo se potencializou.

O que você busca como uma mulher no comando trazer para a indústria e o que luta para ser mudado?

Justamente esse protagonismo feminino que comentei. Ainda hoje, o universo da música é muito masculino, seja no comando dos grandes escritórios, seja nas equipes que gerenciam as carreiras destes artistas, entre contratantes, produtores de eventos… Como mulher e empresária que acredita no trabalho e na união de talentos femininos, quero trazer a pluralidade que o mercado precisa e colocar as mulheres em posições estratégicas da indústria musical, como elas merecem e tem muita competência para ocupar. É um caminho muito longo, eu sei, mas o primeiro passo é importante e eu pude dar.

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Tópicos: sertaneja, fetiche, mulheres