Max Fercondini diz que se sente realizado em viver em barco fora dos holofotes
04/10/2023 10h22Fonte Revista Quem
Imagem: Reprodução/InstagramMax Fercondini
Max Fercondini, quando não está em alto-mar, fica atracado em seu barco em Lisboa, em Portugal. Sem atuar desde 2013, quando fez o Tenente Ciro Albuquerque na novela A Flor do Caribe, ele diz que se sente realizado aos 38 anos com a decisão de deixar a carreira de ator para se dedicar a produção de conteúdo de viagem.
"O barco continua flutuando e a vida vai muito bem. Sigo morando em Lisboa muito realizado com as minhas escolhas. Vejo os imóveis na frente da marina que custam dois milhões de meio de euros, com 200 metros quadrados... O cara que mora ali olha para a marina e pensa que podia velejar. A gente que mora na marina, olha para o apartamento e pensa: Jamais eu queria estar lá. Um apartamento daquele compra pelo menos uns 15 barcos. Não tenho casa lá. Só o barco e estou vivendo uma das melhores fases da minha vida", garante ele, que para TV só volta para gravar programas como apresentador.
"A gente não nasceu para fazer uma coisa só na vida. Enquanto eu ainda atuava, fui projetando uma nova vida e o Globo Ecologia foi essencial nesta minha transição", diz ele, que em Portugal dirigiu e comandou o programa de entrevistas Sem Cortes.
Apesar de estar há anos sem atuar, Max ainda é reconhecido por onde caminha em Portugal. No Brasil, ele vem com frequência para ministrar palestras sobre o tema de seu livro Mar Calmo Não Faz Bom Marinheiro.
Imagem: Reprodução/InstagramMax Fercondini
"Portugal consome muito da nossa cultura por meio das novelas e da música. Eu ainda, por mais que não faça novelas há dez anos, sou reconhecido nas ruas pelos portugueses. Mas não tenho vontade de voltar a atuar, me considero aposentado das novelas", pontua ele, que antes de se aventurar pelo mundo afora de barco, apresentou programas de viagem em seu motor home e pilotando seu avião.
"Tenho vindo muito ao Brasil por causa de palestras sobre o meu livro. Palestro em empresas, feiras náuticas e outros eventos de viagem. Meu próximo projeto é escrever o livro infanto-juvenil As Aventuras de Mini Max. Também quero fazer a terceira expedição pelo Mediterrâneo, mas ainda não consegui porque Portugal é uma zona de conforto perigosíssima para mim. É difícil sair de lá porque é bom demais", explica.
Viajar ainda é uma terapia para Max: "Quando eu comecei a viver no barco, estava solteiro, recém-separado, vivendo uma nova modalidade de aventura. Foi um momento de muito autoconhecimento e continua sendo. A vida muda como o clima e a paisagem que você encontra no novo destino".