Sergio Guizé fala da química com Paolla Oliveira em "A dona do pedaço"

15/07/2019 12h10


Fonte O Globo

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarSergio Guizé(Imagem:Divulgação)

Quando Vivi (Paolla Oliveira) e Chiclete (Sergio Guizé) apareceram juntos pela primeira vez no motel em "A dona do pedaço", embalados pelo hit "Bebi, liguei", de Marília Mendonça, a internet ferveu. Desde então, os telespectadores têm elogiado a química e já elegeram o casal como seu preferido, como indicou a pesquisa realizada pela Globo este mês. Para o ator, o sucesso se deve ao encontro de uma história instigante com uma parceria azeitada em cena:

- Confio no trabalho do Walcyr (Carrasco, autor). Eu sabia que viria coisa muito boa e que eu também que poderia contar com o talento da Paolla. Antes de o Chiclete entrar na novela, a personagem dela já estava brilhando bastante, assim como a da Juliana Paes. Eu assisti à estreia e fiquei louco para começar a gravar, para estar ali também. Tenho uma troca muito forte com a Paolla, ela foi bastante generosa. E está funcionando bem para os dois, pelo que percebo com o retorno do público. Isso é importante, porque uma andorinha só não faz verão.

Guizé conta que ele e Paolla só se conheceram no primeiro dia de gravação:

- A gente só tinha se visto algumas vezes, apenas demos "oi". Não tivemos tempo de ensaiar antes porque a novela já estava no auge quando entrei. Aliás, nem sei se posso dizer auge porque ainda tem muita coisa para acontecer. Mas nosso encontro no set foi maravilhoso. Paolla tem toda essa beleza, esse talento e esse encanto. É uma excelente atriz. E já é o terceiro personagem do Walcyr que interpreto (o ator também foi o Gael de "O outro lado do paraíso" e o Candinho de "Êta mundo bom!"), a troca com ele é ótima. Estou encantado também com o trabalho da Amora (Mautner, diretora), nunca tinha feito algo com ela.

O ator se surpreendeu com o fato de Chiclete cair nas graças do público logo nos primeiros capítulos, mesmo sendo um criminoso.

- O personagem tem muitas camadas, mas é um matador. E as pessoas gostam. Isso é inusitado para mim. Não sabia que ia haver essa ligação tão imediata. Achei que teria que conquistar e seduzir muito para convencer. Mas essa paixão dele pela Vivi e o primeiro encontro explosivo acabaram pegando as pessoas - avalia ele, que acredita na redenção do personagem através do amor. - Acho que o homem é escravo do meio. A ausência do Estado cria um poder paralelo. E Chiclete foi criado num certo meio, viu pessoas morrendo. Quando chegou a São Paulo, percebeu que tudo aquilo que tinha aprendido não funcionava ali. E ele mesmo disse que ia entrar no esquema. Como tudo vai acontecer daqui para frente será uma surpresa. Cada cena é um leão que tento domar. Estou lapidando o personagem, tirando os excessos. Não é fácil, não.

Tanta sintonia com Paolla em cena acabou gerando comentários maldosos por parte de alguns telespectadores, que resolveram apostar num romance fora da novela. É que Guizé, atualmente com Bianca Bin, com quem começou a se relacionar em "O outro lado do paraíso", também já namorou Nathalia Dill. O relacionamento teve início durante "Alto astral".

- As pessoas falam e a gente trabalha. Estamos muito conscientes do nosso trabalho. Não chega nada disso para mim. Estou focado no trabalho. Não fico nas redes sociais. Tenho uma equipe que cuida delas para mim. Só recebo coisas boas. Não tenho do que reclamar. O resto é resto, não há o que fazer. Tem quem fala e tem quem faz. Me sinto muito seguro. Está tudo lindo, dando certo. Em meio a um ou outro comentário maldoso, há vários ótimos.

Bianca, inclusive, chegou a responder a uma seguidora que mandou uma mensagem em seu Instagram alertando sobre um possível envolvimento de Guizé e Paolla. "Não tive o prazer ainda de conhecê-la, mas sei que está dando um show na pele da Vivi. E, se quer saber, estou shippando Viclete. Sergio Guizé também está muito feliz com o Chiclete e atuando com maestria. Torço pelo meu parceiro, a felicidade dele também é a minha. Esse é o nosso ofício, pode ser difícil para um não ator entender certas coisas, não julgo. Mas plantar competição entre mulheres e desconfiança é tão cafona", escreveu a atriz. O ator conta que a resposta não foi combinada previamente entre eles.

- Só fiquei sabendo depois. Cada um tem sua própria vida. Ela está certa. Foi bem elegante. É uma pessoa superinteligente, iluminada - elogia ele, que no ano que vem vai repetir a parceria profissional com Bianca no teatro, na peça "O homem que matou Liberty Valance", com a companhia Cemitério de Automóveis.

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Tópicos: novela, personagem, chiclete