Sertanejas empoderadas: artistas exaltam sororidade, amor-próprio e muita sofrência em suas músicas
08/03/2024 12h13Fonte O Globo
Imagem: Reprodução/InstagramCantoras mostram que as mulheres dominaram a música sertaneja.
Grandes nomes da música sertaneja, Marília Mendonça, Maiara e Maraisa, Simone e Simaria, Ana Castela e Naiara Azevedo representam as vozes femininas em um gênero musical que era dominado por muito tempo por homens. Graças ao "feminejo", as cantoras invadiram a cena ao abordarem sororidade, amor-próprio e muita sofrência nas letras das canções, que abrem debate sobre o machismo em um dos segmentos mais ouvidos do país.
Vítima de um acidente aéreo em 2021, Marília causa identificação ao falar sobre amor, ciúme, amizade, recaída com o ex e ressaca após o término de um relacionamento. Afinal, quem nunca? A dupla Maiara e Maraisa retrata o ponto de vista das mulheres diante de traições e desilusões amorosas.
Imagem: Reprodução/InstagramAna Castela e Naiara Azevedo fizeram com que mulheres se vissem retratadas nas letras de suas canções.
Simone e Simaria, que romperam a parceria em agosto de 2022, também quebraram paradigmas para assegurar não apenas seu lugar ao sol, mas também direitos sobre seu corpo e sexualidade, e farra e a bebedeira, temas que, antes, pareciam exclusivos dos homens.
Imagem: Reprodução/InstagramA ex-dupla Simone e Simaria fala de empoderamento feminino.
Outros nomes como Roberta Miranda, Paula Fernandes e Lauana Prado exaltam o empoderamento das mulheres e a independência conquistada ao longo dos tempos.
Imagem: Reprodução/InstagramLauana Prado, Roberta Miranda e Paula Fernandes fazem parte do sertanejo de sofrência.
Yasmin Santos, Paula Mattos e Thaeme, da dupla com Thiago, mostram a força da ala feminina no gênero, com clipes de milhões de visualizações, cachês polpudos e letras que não devem nada aos hits masculinos.
Imagem: Reprodução/InstagramYasmin Santos, Thaeme e Paula Mattos representam o movimento "feminejo".
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