Sonia Abrão é atacada na web após exibição de caso Eloá em "Linha Direta"
05/05/2023 15h09Fonte meionorte.com
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Nesta quinta-feira (05), retornou à Globo o “Linha Direta”, comandado por Pedro Bial. No primeiro episódio, foi exibido o caso Eloá Pimentel, que foi sequestrada e assassinada pelo ex-namorado Lindemberg Alves em 2008. O programa abordou diversos erros da polícia e a interferência da imprensa no ocorrido, sem deixar de fora a jornalista Sonia Abrão, que chegou a entrevistar o assassino durante os momentos de tensão.
O programa mostrou que a repórter Zelda Mello foi a primeira jornalista a aparecer conversando com Lindemberg. Em seguida, Sonia aparece se intrometendo na negociação. O promotor de Justiça Antonio Nobre Folgado, foi convidado para comentar sobre o caso e, sem citar nomes, afirmou que a apresentadora se colocou na posição de negociadora e atrapalhou o trabalho da polícia durante o sequestro.
Antes de Sonia entrar em contato, o assassino iria se entregar a polícia. “Chegou um momento em que uma apresentadora de televisão se colocou na posição de negociadora. Ela começou a negociar, interrompendo a negociação da polícia. Não sei se você sabe, mas nesse dia, no dia 15 à tarde, havia um acordo feito entre o capitão do GATE, o irmão da Eloá, o Douglas, e o próprio Lindemberg, para ele se render. Pouco tempo depois, entra essa apresentadora e tenta resolver ela própria a situação. O Lindemberg percebe que está ao vivo para o Brasil inteiro e ele resolve prolongar essa situação, porque ele era o centro das atenções”, declarou o promotor.
Nas redes sociais, os internautas voltam a atacar a apresentadora e a culpam pela morte da jovem. Nos comentários em sua página do Instagram, contam com diversas críticas. “Uma pena você ter essa mancha na sua trajetória. Tudo pela audiência. Tudo tem um preço”, escreveu um usuário. “A imprensa toda teve culpa… Mas, você querendo ser negociadora de crise em um sequestro foi patético”, pontuou uma segunda. “Você deveria ter sido processada e condenada por atrapalhar o serviço da polícia e contribuir para a morte de uma jovem”, declarou um terceiro.
Recentemente, a jornalista declarou que não se arrepende de sua atitude na época. Ela comenta que foi um momento tenso em sua carreira, mas que não se arrepende de como conduziu o momento. “Sem dúvida foi o momento mais dramático da minha carreira! Fui a única pessoa com quem ela falou, ainda no cativeiro, três dias antes de ser morta. Fiquei muito tensa e emocionada. Faria tudo de novo”, ressalta Sonia.