A brasilidade nas cores e formas de Beatriz Milhazes em sua maior exposição
12/12/2020 17h13Fonte Globo.com
Imagem: Vicente de MeloA brasilidade nas cores e formas de Beatriz Milhazes em sua maior exposição
Em 30 anos de trajetória, a artista plástica carioca Beatriz Milhazes (@beatriz.milhazes) estreia sua maior exposição, Beatriz Milhazes: Avenida Paulista, neste sábado, 12, preenchendo os espaços do Museu de Arte de São Paulo (@masp) e o Itaú Cultural (@itaucultural). Ao todo, a mostra apresenta 170 pinturas, gravuras, colagens, acrílicas, desenhos e têxtis que dão o tom dos desdobramentos da técnica de impressão e linguagens da artista.
Seu trabalho reflete as formas e cores brasileiras, retratando em suas concepções as histórias e culturas artísticas características do país, que vão desde o barroco até o modernismo, do popular ao erudito. Avenida Brasil (2000), Aleluia (2020), Carioca (2007-08), Marola (2020) e Avenida Paulista (2020) são algumas das obras que estarão presentes na exposição.
Esculturas desenvolvidas a partir dos flertes de Beatriz com os projetos de sua irmã, a coreógrafa Márcia Milhazes, também estarão presentes na mostra. Em 2021, a companhia de dança de Márcia irá se apresentar e claro, sob os protocolos de segurança para que tudo ocorra tranquilamente. A peça Gamboa (2010-20), instalada no MASP, servirá como cenário do palco para as apresentações.
Nascida no Rio de Janeiro em 1960, a artista estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage no início da década de 1980, integrando a exposição Como vai você, Geração 80?, aliada a um grupo de artistas que buscava retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual da arte brasileira dos anos 1970. Desde então, a artista foi se posicionando como um dos nomes mais importantes no cenário artsy nacional e internacional. Beatriz Milhazes: Avenida Paulista revisita, por meio de um valoroso acervo documental, os principais desenvolvimentos da artista, partindo da década de 1990 aos dias de hoje.
Milhazes mantém obras expostas em instituições como Centre Pompidou, em Paris, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madri. The Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York, o Tate Modern, em Londres e o Museum of Contemporary Art, de Tóquio.
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