A nossa consciência
22/10/2019 14h43Fonte Maria Tereza Bodemer
Imagem: DivulgaçãoClique para ampliar
Pelo que tenho visto das reações das pessoas, realmente aquele ditado que diz: "Cada cabeça, uma sentença", e aqueloutro: "Dá ouvido a tua consciência", vai depender muito do que a pessoa tiver aprendido com os conhecimentos adquiridos em sua vida.
Porque as Leis Universais meio que vem dentro da gente, como que internalizadas, mas a depender das vivências, vão se firmar em boas ações para o bem comum, ou vão ser erradicadas pelo ódio, rancor, ciúmes, inveja, cobiça, avareza... e outros tantos mais sentimentos e emoções que são inerentes aos seres humanos, que se não receberem educação para o bem, o mal caminho acabará lhe sendo o mais fácil e natural...
É simples ver como isso pode ser confirmado: Olhemos para pessoas que vivem em meio à grupos guerrilheiros... Quem nasce dali recebe que ensino, que lhe é passado, que é ali fomentado? Do resultado das lições apreendidas sairão líderes e servos das leis morais (ou amorais) que ali serão vastamente aplicadas. Porque mesmo num grupo de guerrilheiros tem leis e regras, cartilhas de condutas, punições, sansões, vantagens e desvantagens em ser ou não ser... do grupo...
Vejamos as pessoas mais normais, da classe média por exemplo, que crescem em meio a naturalidade do seu meio, com acesso a educação, família, trabalho, vivências em irmandades religiosas, onde as regras de moral e civismo costumam ser bem contundentes e vastamente cobradas.
Observe essas pessoas, o seu ambiente, o seu meio. Verás que são pessoas mais propensas ao agrupamento sociável e civilizado.
Tendem a ser grupos mais pacíficos e respeitosos aos deveres e direitos, seus e dos outros. São ambientes mais amenos e tranquilos.
Quando olhamos para sociedade equilibradas, vemos que quanto mais for organizada em favor do bem da comunidade em geral, onde as Leis são criadas para que direitos, deveres e garantias sejam cumpridos com mais eficiência e eficácia, os acontecimentos sociais tendem a trazer melhores resultados para os membros dessa sociedade, como um todo.
É simples observar isso, quando olhamos cidades organizadas como algumas do interior de São Paulo, do Paraná, e de outras mais regiões do país, onde os grupos sociais, inclusive e principalmente, os que organizam o meio social, como os Poderes Públicos, estão engajados entre si, se respeitando e cumprindo suas obrigações cívicas ao bem da população.
Observando o nosso conhecimento adquirido, e isso através do meio em que vivemos, do que nos é disponibilizado, do que buscamos como grupo e como pessoa individual, podemos ver a quantas anda nossa consciência individual e coletiva. Se ela é correta, reta, equilibrada, sociável, ao darmos ouvidos a ela, teremos muitas rotas, seguidas equivocadamente, a receberem oportunidades de corregimento.
E, quanto mais respeitamos nossos direitos e deveres como pessoa humana e como membro da nossa sociedade, no caso, a sociedade brasileira, mais veremos como nossa vida se enquadrará num padrão de desenvoltura que nos trará para momentos tranquilos, onde poderemos usufruir de nós mesmos, sem os achaques das leis sociais a atacar... nossa maneira de ser.
Porque quem anda em honestidade, respeito, justiça, está acima da lei, no sentido de que já a está cumprindo, de modo que não precisará temer ser cobrado por desrespeitar os direitos e deveres cívicos.
Quem aprende o que seja Justiça e civilidade sempre terá melhor condições de aprender como viver e conviver, com sabedoria, e a consciência lhe será mais uma ferramenta a lhe indicar o bom caminho.