"A Pequena Sereia": 5 curiosidades sobre a animação que completa 30 anos
16/12/2019 14h59Fonte Revista Galileu
Imagem: Reprodução/Disney"A Pequena Sereia" completa 30 anos em 15 de outubro de 2019.
Em 15 de dezembro de 1989, quase um mês após o lançamento nos Estados Unidos, estreava no Brasil a animação “A Pequena Sereia”, da Disney. Baseado no conto homônimo do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (cujas histórias infantis inspiraram outras animações da Disney, entre elas “Frozen”), o filme conta a história de Ariel, uma sereia-princesa de 16 anos que se apaixona por um humano e aceita ceder sua voz a uma feiticeira em troca de pernas.
Para celebrar os 30 anos da animação, relembramos algumas curiosidades sobre o desenho, que virou um clássico:
1. Animação inovadora
“A Pequena Sereia” foi uma das primeiras animações da Disney a usar o programa de computador criado pela Pixar. Até então, o processo era manual e demorado. O programa da Pixar permitia fazer o upload dos desenhos em um computador com uma paleta de cores infinita, capaz de fazer combinações bem sutis.
O recurso foi usado em poucas cenas do desenho de Ariel, mas a Pixar continuou desenvolvendo o processo, até que a animação em computadores virou o padrão da Disney.
2. As modelos de Ariel
Duas modelos guiaram os movimentos e o rosto de Ariel: a atriz e escritora Sherri Stoner, que produziu programas de animação como “Tiny Toon Adventures” e “Animaniacs”, inspirou os movimentos. Já o rosto foi criado a partir da atriz Alyssa Milano, conhecida por seus papéis nas séries “Who s the Boss” e “Charmed”.
Originalmente, Ariel seria loira, mas devido ao lançamento do filme “Splash”, sobre uma sereia com cabelo loiro, os animadores da Disney decidiram dar a icônica cor vermelha aos fios de Ariel.
3. Turma do Mickey no fundo do mar
É fato conhecido que Mickey Mouse e sua trupe podem ir aonde bem entenderem no universo Disney - em quase todos os filmes as famosas orelhas aparecem escondidas em alguma cena. Aparentemente, isso vale até para as profundezas do oceano. Em uma cena em que o Rei Tritão se apresenta para uma plateia, Mickey, Pateta e Pato Donald estão entre o público.
4. Final infeliz
A versão da Disney tem muitas diferenças da história original, de 1837. Uma delas é que a bruxa do mar é um personagem irrelevante no livro - ela sequer tem nome. Na animação, ela vira Ursula (seu visual foi inspirado no da famosa drag queen e atriz Divine). Outra diferença é o final: no conto, a sereia se dissolve e vira um espírito etéreo, bem mais trágico que o desenho.
A famosa música “Parte do Seu Mundo”, que descreve o desejo de Ariel de fazer parte do mundo dos humanos, quase foi cortada. Em um teste de audiência com uma versão ainda incompleta, uma das crianças telespectadoras parecia mais interessada na pipoca do que na música. O diretor achou que seria necessário eliminá-la, mas os animadores e compositores pediram mais uma chance. Ao exibir a versão completa para uma audiência adulta, a canção foi um grande sucesso.