Almério se une a Céu para disparar o "flit paralisante" de Cazuza no álbum "Tudo é amor"

15/11/2021 08h00


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoAlmério se une a Céu para disparar o Almério se une a Céu para disparar o "flit paralisante" de Cazuza no álbum "Tudo é amor"

Previsto originalmente para ter sido lançado em maio deste ano de 2021, o álbum em que Almério canta somente músicas de Cazuza (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990), Tudo é amor, será efetivamente lançado em 25 de novembro.

Além da já conhecida participação de Ney Matogrosso na gravação do rock-samba Brasil (George Israel, Nilo Romero e Cazuza, 1988), previamente apresentada em single em 4 de abril, dia do 63º aniversário de Cazuza, o álbum Tudo é amor traz a voz de Céu.

A cantora faz dueto com Almério em Eu queria ter uma bomba (Cazuza, 1985), composição cuja letra inclui versos como “Eu queria ter uma bomba / Um flit paralisante qualquer / Pra poder te negar bem no último instante / Meu mundo que você não vê”.

Música gravada com a voz de Cazuza para o terceiro álbum do Barão Vermelho, Maior abandonado (1984), mas excluída da seleção final do LP, Eu queria ter uma bomba foi lançada somente em 1985, de forma avulsa, em single incluído e difundido na trilha sonora da novela A gata comeu (TV Globo), estreada em abril daquele ano, quando Cazuza ainda era o vocalista da banda (o cantor somente sairia do Barão Vermelho em julho de 1985).

Batizado com o nome de parceria de Cazuza com Laura Finnochiaro, apresentada em 1988 na voz de Ney Matogrosso, o álbum Tudo é amor foi gravado por Almério com produção musical e arranjos de Pupillo, sob direção artística de Marcus Preto.

Foi Marcus Preto, a propósito, quem garimpou a maior raridade do repertório do disco, Companhia (Roberto Frejat, Cazuza e Ezequiel Neves, 1987), música gravada somente por Zizi Possi no álbum Amor & música (1987), sem repercussão, e até então então esquecida, sem ter sequer um registro fonográfico de Cazuza.

No álbum Tudo é amor, Companhia integra repertório que inclui Cobaias de Deus (Angela Ro Ro e Cazuza, 1989), Quando eu estiver cantando (João Rebouças e Cazuza, 1989) e Perto do fogo (Rita Lee e Cazuza, 1989) – todas três apresentadas por Cazuza no último álbum do artista, Burguesia (1989).

O álbum Tudo é amor foi formatado com os toques dos músicos André Lima (pianos, teclados e sintetizadores), Fabio Sá (baixo acústico e elétrico), Juliano Holanda (guitarras e violões) – produtor musical do último álbum solo de estúdio de Almério, Desempena (2017) – e Pupillo Oliveira (bateria).

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