Baden Powell, morto há 20 anos, ainda é violonista influente
26/09/2020 11h53Fonte G1
Imagem: Reprodução
Embora tenha seguido pelos modernos trilhos harmônicos abertos pelo desbravador violonista Aníbal Augusto Sardinha (1915 – 1955), o Garoto, Baden Powell de Aquino (6 de agosto de 1937 – 26 de setembro de 2000) pavimentou a própria estrada e se tornou, ele próprio, um violonista tão influente e determinante quanto Garoto na história da música brasileira.Compositor e músico fluminense, nascido há 83 anos no município de Varre-e-sai (RJ), o artista tem o legado autoral ampliado com a edição – programada para 30 de outubro – de Baden inédito, álbum em que o quarteto Ludere apresenta nove composições de Baden, descobertas em partituras deixadas pelo violonista.
Entre as novidades, há o tema instrumental Lamento para Milton Banana, música feita por Baden em tributo a Milton Banana, nome artístico do baterista carioca Antonio de Souza (1935 – 1999), um dos mestres do instrumento no toque da bossa nova.
Quarto álbum do Ludere, o disco Baden inédito – antecedido pelo single Vai coração, lançado na sexta-feira, 25 de setembro, com samba inédito letrado por Pretinho da Serrinha e gravado com a voz da cantora Vanessa Moreno – reaviva a memória do violonista e compositor, cuja morte completa 20 anos neste sábado, 26 de setembro.
Vinte anos que se passaram sem que o violonista tenha deixado de exercer grande influência entre os músicos do Brasil por ter sintetizado os sons da negritude nas cordas do instrumento que aprendeu a tocar desde cedo.
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