Banquete Fúnebre

10/09/2019 10h57


Fonte Raphael Meza

Sentada no chão, treme segurando a carabina.
A porta do banheiro está prestes a ceder com as pancadas da horda.
Cheiro de podre entra pela janela pequena demais.
Coloca o cano da arma na boca, respira fundo.
Aperta o gatilho.
A porta cai e os mortos-vivos contemplam a arte abstrata vermelha na parede branca, mas ninguém liga para arte quando está com fome.

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Tópicos: abstrata, cano, mortos