Baterista Leo Susi faz abordagem instrumental da obra de Gilberto Gil no disco BraGILidade
13/02/2022 13h01Fonte G1
Imagem: Reprodução Em 2004, quando visitava a China em missão oficial como Ministro da Cultura do primeiro mandato do Governo do então presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva, Gilberto Gil se encontrou com Leo Susi em Xangai, cidade onde então residia o baterista e percussionista paulista nascido em Brotas (SP).No encontro, viabilizado por intermédio de Roberto Mascareñas, então vice-cônsul de Xangai, Susi falou a Gil da ideia de abordar a obra do compositor e violonista baiano em disco instrumental.
Decorridos 18 anos do encontro, a ideia se concretiza com o lançamento de BraGILidade, álbum lançado por Leo Susi em 28 de janeiro.
Gravado com produção musical e arranjos orquestrados pelo próprio Leo Susi com Adriano Magoo (piano, teclados, acordeom e programações), o disco BraGILidade celebra os 80 anos que Gil completará em 26 de junho e tem o aval e a participação do compositor homenageado.
Gil toca violão – máquina de ritmo que impulsiona a obra do artista – em Balafon (1977), tema também gravado com o piano de Paulo Calasans.
Música apresentada por Gil no visionário álbum Refavela (1977), Balafon é uma das seis composições abordadas por Leo Susi em inusitada seleção de repertório que se desvia dos hits do compositor, ainda que inclua Procissão (Gilberto Gil e Edy Star, 1965).
Aberto com o samba Mar de Copacabana (1983), gravado com o toque largo do baixo de Sizão Machado, o disco BraGILidade rebobina a pouco ouvida Kaô (Gilberto Gil e Rodolfo Stroeter, 1998).
Kaô é composição lançada por Gil no mesmo álbum, O sol de Oslo (1998), do qual Leo Susi extraiu Tatá Engenho Novo, tema de domínio público recolhido por Mário Andrade (1893 – 1945). Parceria de Gilberto Gil com Chico Buarque, Baticum (1989) completa o repertório do álbum BraGILidade.
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