Baterista Mário Negrão Borgonovi festeja 50 anos de música com álbum Xeque mate
06/04/2022 13h39Fonte G1
Imagem: Reprodução Baterista, percussionista e compositor paulista, nascido em Campinas (SP) em 1945, Mário Negrão Borgonovi se formou em engenharia, mas, seduzido pelo jazz, decidiu se tornar músico, tocando na noite da cidade do Rio de Janeiro (RJ) e estagiando em 1972 na Orquestra Sinfônica Brasileira.Para o artista, o álbum Xeque mate simboliza a celebração de 50 anos de dedicação profissional à música, período em que tocou em discos e shows de grandes nomes da MPB.
Primeiro álbum do baterista desde Madeira em pé (1980), disco lançado há 42 anos quando o músico ainda se apresentava somente como Mário Negrão, Xeque mate alinha nove temas de autoria de Borgonovi.
Os maestros Cristovão Bastos, Dom Salvador, Gilson Peranzzetta e Ugo Marotta se revezaram nas criações dos arranjos do disco editado pela gravadora Kuarup em CD e em edição digital.
O álbum Xeque mate ganhou forma em três sessões de gravação em estúdio situado na cidade fluminense de Araras (RJ).
Na primeira sessão, Borgonovi registrou Fogo de palha, Samba livre e Sinuca de bico com arranjos de Peranzzetta.
Na segunda sessão, o baterista gravou Agulha no palheiro, Maria sem vergonha e a música-título Xeque mate com arranjos de Cristovão Bastos.
Na terceira, o músico gravou Café do Dom – com arranjo criado pelo pianista Dom Salvador em Nova York (EUA) – além de Bitola da Mogiana e Perfume barato, temas orquestrados por Ugo Marotta.