Criolo recicla Nó na orelha, álbum que o projetou há dez anos, sem as vozes e com cores na capa

08/12/2021 12h22


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoO disco Nó na orelha instrumental reproduz todas dez faixas do álbum original de 2011 editado via Oloko Records, mas sem as vozes de Criolo ? o que evidenciará a arquitetura refina(Imagem:Reprodução)
 Em 25 de abril de 2011, Kleber Cavalcante Gomes – o rapper paulistano conhecido como Criolo – lançou o álbum, Nó na orelha, que o projetaria além do universo do hip hop nacional e que o faria ser eleito a sensação da música brasileira naquele ano.

Cinco anos após lançar o primeiro álbum, Ainda há tempo (2006), disco de repercussão restrita ao gueto, o cantor e compositor se aliou aos produtores musicais Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral para dar forma a repertório autoral.

Através desse repertório, o artista – sem renegar o rap, ecoado em Grajuex, tema de título alusivo ao periférico bairro paulistano do Grajaú, berço de Criolo) – caiu no samba em Linha de frente, seguiu o balanço no reggae em Lion man, acenou para o brega na canção vestida de bolero Freguês da meia-noite e evocou a alma do soul na balada Não existe amor em SP, música que se tornou clássico instantâneo do cancioneiro brasileiro dos anos 2010.

Ciente de que ainda há tempo para celebrar os dez anos desse consagrador segundo álbum, Criolo recicla Nó na orelha em versão instrumental programada para chegar ao mundo digital na quinta-feira, 9 de dezembro.

O disco Nó na orelha instrumental reproduz todas dez faixas do álbum original de 2011 editado via Oloko Records, mas sem as vozes de Criolo – o que evidenciará a arquitetura refinada da produção musical orquestrada Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral.

Contudo, se saem as vozes das músicas, entram cores na capa do disco. Para embalar essa versão instrumental, o artista Magrão colorizou a imagem exposta na capa de Nó na orelha.


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