Diretores de documentário indicado ao Oscar querem levar moradores de rua à cerimônia
27/02/2022 12h46Fonte G1
Imagem: Reprodução
Uma noite por ano, Hollywood recebe todo o glamour do Oscar, mas sua Calçada da Fama é onde diariamente pessoas em situação de rua vão dormir.Esses mundos totalmente contrastantes se encontrarão no próximo mês graças ao desejo dos diretores de um documentário sobre a crise dos sem-teto, indicado ao prêmio, de convidar seus personagens para o tapete vermelho.
"Espero que no dia da cerimônia possamos mostrar um pouco dessa convivência e conscientizar sobre essa humanidade que está ali, literalmente do outro lado da rua, e que ignoramos há muito tempo", disse o brasileiro Pedro Kos, codiretor do curta-metragem "Onde Eu Moro".
Uma noite por ano, Hollywood recebe todo o glamour do Oscar, mas sua Calçada da Fama é onde diariamente pessoas em situação de rua vão dormir.
Esses mundos totalmente contrastantes se encontrarão no próximo mês graças ao desejo dos diretores de um documentário sobre a crise dos sem-teto, indicado ao prêmio, de convidar seus personagens para o tapete vermelho.
"Espero que no dia da cerimônia possamos mostrar um pouco dessa convivência e conscientizar sobre essa humanidade que está ali, literalmente do outro lado da rua, e que ignoramos há muito tempo", disse o brasileiro Pedro Kos, codiretor do curta-metragem "Onde Eu Moro".
Mostra de forma íntima suas rotinas e suas dificuldades nas ruas, assim como suas esperanças de sair delas.
Entre as pessoas que acompanham está Luis Rivera Miranda, um homem de meia-idade que tem um cachorro e que começa um romance com uma mulher também sem-teto; e Ronnie "Astaire do futuro" Willis, que dança na Hollywood Boulevard na frente de turistas como seu ganha-pão.
"Ele tem uma história extraordinária: alguém com formação clássica em dança que dançou com Janet Jackson, coreografou o sucesso Thong Song, de Sisqo, e "viveu tempos muito difíceis, infelizmente, por várias razões", explicou Kos.
Segundo os cineastas, parte do problema é que muita gente vê as pessoas vivendo nas ruas de forma desumanizada e se convence de que elas são os responsáveis por sua tragédia.