Disco compila dez gravações de imigrantes e refugiados que escolheram o Brasil como pátria
14/06/2023 16h39Fonte G1
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Guitarrista, violonista e cantor congolês que se radicou no Brasil em 1993, Zola Star (foto) costuma cantar em português. Há 30 anos no país, já integrado ao universo musical nacional, Star abre o disco Sons do refúgio com gravação da música Beleza pura.
Programado pelo Selo Sesc para ser lançado em 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado, o álbum deriva da série documental também intitulada Sons do refúgio (2022) e compila dez gravações de cantores e instrumentistas que migraram ou se refugiaram no Brasil. São registros feitos com produção musical de Zé Nigro, sob direção musical de Beto Villares.
A intenção é que o disco exponha a força da música como expressão cultural apta a derrubar fronteiras e aproximar as pessoas, rompendo as barreiras de língua, raça, classe, religião e/ou nacionalidade.
Além de Zola Star, o disco Sons do refúgio reúne nomes como Anaïs Sylla – francesa de ascendência senegalesa que escolheu morar no Brasil pela admiração pela música do país e que canta no disco a música Mai – e o cubano Pedro Bandeira, líder da banda Batanga e Cia, grupo que toca o tema Ijé no disco, em ritmo de batanga, com instrumentos percussivos de Cuba.
Intérprete de Hal asmar ellon, a cantora Oula Al-Saghir mostra a música tradicional árabe e palestina. Refugiada no Brasil com a família, Oula encontrou na música uma maneira de reviver e compartilhar costumes da Síria, terra natal da artista, e da Palestina, terra dos pais de Oula.
Já Guipson Pierre traz o ritmo regueiro do Haiti na canção Há sempre luz. Após o terremoto que devastou o Haiti em 2010, Pierre chegou ao Brasil em busca de melhores condições de vida.
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