Djonga se une a Tunico da Vila, em estúdio no Rio, para gravar samba-rap em protesto contra o racism

17/07/2021 07h34


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoDjonga se une a Tunico da Vila, em estúdio no Rio, para gravar samba-rap em protesto contra o racism(Imagem:Divulgação)Djonga se une a Tunico da Vila, em estúdio no Rio, para gravar samba-rap em protesto contra o racism

Na segunda-feira, 12 de julho, o rapper mineiro Djonga se encontrou com o cantor e compositor carioca Tunico da Vila em estúdio da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O motivo da reunião foi a gravação de dueto dos artistas em single inédito, Fogo nos racistas, que tem lançamento previsto para agosto pela gravadora Sony Music.

Parceria dos artistas, Fogo nos racistas é samba aditivado com rap que se alinha com os protestos nas ruas do Brasil contra o genocídio do povo negro e contra o negacionismo de autoridades federais que fizeram o número de vítimas fatais da pandemia de covid-19 chegar neste fim de semana a 540 mil mortos no país.

A gravação do samba-rap Fogo nos racistas também conta com a participação da rapper capixaba Mary Jane, cuja voz foi captada em Vitória (ES), cidade onde Tunico da Vila reside desde 2016.

Usada por Djonga na letra da música Olho de tigre (2017), a expressão “fogo nos racistas” tem sido utilizada pelos movimentos antirracistas, estampada em bonés e camisetas.

Em sintonia com esses movimentos, o clipe da música Fogo nos racistas está sendo gravado no sítio Queimados, em Serra (ES), município do Espírito Santo. De acordo com Tunico da Vila, o local é um dos marcos históricos da luta contínua do povo negro do Brasil contra toda forma de opressão.

Para ler mais notícias do FlorianoNews, clique em florianonews.com/noticias. Siga também o FlorianoNews no Twitter e no Facebook

Tópicos: fogo, racistas, tunico