Documentário sensorial foca Mateus Aleluia em equilÃbrio na corda bamba
19/09/2020 18h56Fonte G1
Imagem: Reprodução
Filme em exibição online no 12º In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical até 20 de setembro.“A arte é um sopro”, conceitua Mateus Aleluia ao fim de documentário sensorial que perfila esse artista nascido em Cachoeira (BA), cidade do Recôncavo Baiano, e projetado nos anos 1970 como vocalista da formação mais importante do grupo Os Tincoãs.
Em cartaz até domingo, 20 de setembro, na 12ª edição do festival In-Edit Brasil, o documentário Aleluia – O canto infinito do Tincoã foca o cantor, compositor e músico entre rios, matas e terreiros.
A natureza é cenário natural desse filme em que a cineasta baiana Tenille Bezerra abre mão da informação para enfatizar a espiritualidade do artista – motor da criação do cancioneiro afro-barroco de Aleluia – em ritmo sereno como a alma desse cantor de 77 anos completados em 10 de setembro.
Sem a preocupação de historiar a trajetória de Aleluia (ainda que exiba imagens raras de apresentações do grupo Os Tincoãs em shows e em programas de TV das décadas de 1960 e 1970), a diretora acompanha Aleluia em jornada espiritual que vai da Bahia até Luanda, capital da Angola, país da África em que o Tincoã viveu entre os anos 1980 e 1990. Polo de espiritualidade, a África é o ponto de partida e de chegada do canto de Aleluia.
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