Elizeth Cardoso é revivida por Celso Sim e João Camarero em álbum que sairá no Dia Nacional do Samba

23/11/2022 15h58


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarCelso Sim e João Camarero(Imagem:Divulgação)Celso Sim e João Camarero

No mesmo ano de 1974 em que forneceram para Clara Nunes (1942 – 1983) a música que alicerçou a carreira da cantora mineira, Conto de areia, os compositores Romildo Bastos (1941 – 1990) e Toninho Nascimento tiveram outro samba inédito apresentado ao Brasil, Aroeira, mas na voz lapidar de Elizeth Cardoso (16 de julho de 1920 – 7 de maio de 1990).

Lançado pela cantora carioca no álbum Feito em casa (1974), o samba Aroeira passou despercebido pelo público. Tanto que jamais foi regravado. Até então.

Aroeira é uma das surpresas do repertório de Divina Dádiva-Dívida, álbum em tributo a Elizeth Cardoso que o cantor Celso Sim e o violonista João Camarero lançarão em 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba, em edição do Selo Circus.

Com texto de apresentação escrito por Alaíde Costa e exposto na edição em CD, o álbum totaliza 16 faixas, entre músicas e textos como Serafim Ponte Grande (Oswald de Andrade, 1933).

Sem evitar standards como Três apitos (Noel Rosa, 1933), Chão de estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937), Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), Luz negra (Nelson Cavaquinho e Amâncio Cardoso, 1961) – samba gravado por Elizeth em 1965 e escolhido para anunciar o álbum de Celso e Camarero em single programado para sexta-feira, 25 de novembro – no repertório do disco, o cantor e o violonista abordam um ou outro tema pouco ou nada associado a Elizeth.

É o caso do samba De manhã, música que apresentou Caetano Veloso ao Brasil na voz de Maria Bethânia em 1965. O samba De manhã foi gravado por Elizeth com o Zimbo Trio em disco editado em 1970.

O repertório, os arranjos, a produção musical e a direção do álbum Divina Dádiva-Dívida são assinados conjuntamente por Celso Sim e João Camarero.

A capa do disco expõe foto tirada por Elizeth em 26 de abril de 1934, quando a artista tinha 13 anos (iria fazer 14 em julho daquele ano). Sem autor identificado, a imagem faz parte da Coleção Elizeth Cardoso, do Instituto Moreira Salles (IMS).

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