Gilberto Gil ainda é alvo de discos em tributo aos 80 anos do artista

17/11/2022 14h24

Fonte G1

Já faz quase cinco meses que Gilberto Gil festejou 80 anos de vida, em 26 de junho, mas os tributos ao artista baiano ainda reverberam no mercado fonográfico brasileiro.

Hoje, 17 de novembro, o cantor mineiro Moisés Navarro apresenta o registro integral do álbum Aquele abraço, Gilberto Gil – Canções de Gilberto Gil, disco no qual aborda títulos menos ouvidos do cancioneiro do compositor com as participações das cantoras Áurea Martins, Margareth Menezes e Zezé Motta.

Após três EPs lançados entre agosto de 2021 e agosto de 2022, Navarro completa o álbum com as gravações das músicas Logos versus logo (1985) e Serafim (1991), ambas até então somente registradas em disco pelo próprio Gil, nos álbuns Dia dorim noite neon (1985) e Parabolicamará (1991).

Navarro revive Logos versus logo com a adesão do rapper mineiro Renegado e canta Serafim sozinho, no ritmo do ijexá, no arremate do disco.

Amanhã, 18 de novembro, é a vez dos pianistas e cantores Delia Fischer e Ricardo Bacelar apresentarem o single A paz, primeira amostra do álbum Andar com Gil, álbum previsto para ser lançado em 27 de janeiro de 2023, pelo selo Jasmin Music, com recorte espiritualista do cancioneiro autoral de Gil.

Além de A paz (João Donato e Gilberto Gil, 1987), canção apresentada há 35 anos na voz de Zizi Possi, os artistas abordam músicas como Oriente (1972), Aqui e agora (1976), Se eu quiser falar com Deus (1980) e Andar com fé (1982).

Por fim, já está no mundo digital desde sexta-feira passada, 11 de novembro, o quarto e último álbum da série Carlos Malta e Pife Muderno em Gil. O disco Suíte festa fecha o lote que abarca também os álbuns Suíte viramundo, Suíte tempo rei e Suíte primazia.

Como o título já adianta, o último título do projeto do quinteto de música instrumental é dedicado ao repertório festivo do compositor, incluindo músicas como São João Xangô Menino (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1976 ), Realce (1979) – faixa gravada por Malta e o Pife Muderno com o próprio Gil – e Palco (1980).

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