Guito Show, o Tibério de Pantanal, já foi executivo, operador da Bolsa, cantor e vendedor
19/05/2022 11h13Fonte G1
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Atualmente a maior preocupação de Guito Show, que vive o Tibério em "Pantanal", é se empenhar na luta pelo amor de Muda (Bella Campos) contra o rival Levi (Leandro Lima). Mas, antes disso, o ator estreante já teve desafios que dariam capítulos de uma novela emocionante, mas sem continuidade:Criança fã de Pantanal: "Eu cresci na roça. Passava os fins de semana na fazenda, com meu avô, e foi exatamente aí que eu vi a novela."
Perdido na Dinamarca: "Era uma criança hiperativa. Fiz pintura, futebol e natação. Aos 18 anos me formei e não tinha ideia do que queria. Aí fui morar na Dinamarca para me conhecer melhor."
Estudante de agronomia: "Quando voltei fiz um tempo de Ciências Sociais em Juiz de Fora. Mas depois eu mudei para Agronomia. Gostei porque envolvia muitos conhecimentos."
Epidemiologista de plantas: "Fui me especializando em epidemiologia de plantas. Fazia laudos sobre sobre remédios. Eles mandavam os produtos e a gente montava os ensaios."
Operador da Bolsa de Valores: "Comecei a gostar da área econômica. Saí para a BMF, para ser operador. Eu operava dólar e café. Aí foi um tempo rodando nessa vida executiva".
Executivo: "Depois corri por várias empresas. Um amigo de Lavras desenvolveu o produto Lacfree da Verde Campo. Fiquei com ele no comercial até a Coca-Cola comprar a empresa."
Cantor e vendedor de queijo: "Na Coca-Cola eu me desiludi porque nunca gostei de coleira. Voltei para meu sonho que é viver tocando pelo Brasil. E também abri um empório em Araxá."
Diogo Brito, tem 38 anos e mora em Araxá (MG). Na fazenda do avô, em Lavras, aprendeu a gostar de modas de viola e a curtir a primeira versão de "Pantanal", de 1990. Esse gosto acabou garantindo uma vaga na versão atual.
Foi na fase de comerciante de produtos da roça e cantor itinerante, que Guito estava antes de cair em "Pantanal". Até a pandemia chegar ele não estava insatisfeito em Araxá, com os dois filhos e a mulher com quem se casou há 15 anos.
"Na Coca-Cola eu perdi cada vez mais o controle da minha vida, das coisas que gosto de fazer. Eu não decidia mais aonde ia passar férias, quando posso viajar ou ver minha família. Eles remuneram com dinheiro, mas dinheiro para mim não compra o tempo", justifica.
No empório ele vendia queijos, cachaças, cafés e azeites da roça. Na música, criou um "palco motor-home". "É uma Rural que se converte num palco. Eu vou com meu próprio som, uma solução completa." Ele mirava shows corporativos, de festas de empresas.