João Bosco promove com estilo o songbook dos 80 anos de Benito Di Paula com single Se não for amor

12/04/2022 10h56


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoJoão Bosco promove com estilo o songbook dos 80 anos de Benito Di Paula com single Se não for amor(Imagem:Reprodução)
 Embora Benito Di Paula tenha feito nome na história da música brasileira na década de 1970 com samba percutido no piano, com suingue que apontou os caminhos do pagode que seria projetado nos anos 1990 com o toque de grupos como Raça Negra, o cantor, compositor e músico fluminense também marcou época com sambas-canção embebidos em melancolia.

Lançada em 1973, Retalhos de cetim é a música mais conhecida do artista nessa linha mais interiorizada. Se não for amor surgiu em 1974, no rastro do tema anterior, roçando a inspiração e o sucesso do samba-canção de 1973.


No songbook Benito 80, gravado em estúdio sob direção artística e produção musical de Rodrigo Vellozo (filho do artista) e Romulo Fróes, coube a João Bosco cantar Se não for amor em gravação de quase cinco minutos que abre os trabalhos promocionais do álbum em single programado para chegar ao mundo digital na quinta-feira, 14 de abril.

Bosco integra o elenco de 16 artistas convidados a regravar músicas do compositor para celebrar o legado e os 80 anos de Benito Di Paula, completados em 28 de novembro de 2021.

Quando participa de tributos coletivos, o cantor, compositor e violonista mineiro costuma se bastar sozinho ao violão, tocado por Bosco com sintaxe singular.

Contudo, na gravação de Se não for amor, Bosco harmoniza a voz e o violão com os sopros orquestrados por Thiago França. Os sopros de Allan Abbadia (trombone), Amilcar Rodrigues (trompete), Maria Beraldo (clarone), Grazi Pizani (trompete), Pedro Moreira (trombone) e do próprio Thiago França (saxofone e flauta) sublinham a melancolia de melodia afinada com versos que expõem o pensamento de amante que prefere ficar com a ilusão de ser amado a macular coração ainda virgem com a rejeição da paixão.

É como se os sopros reforçassem o que está sendo cantado por Bosco com emoção depurada, sem excesso de melodrama.


Pelo fato de Bosco seguir caminho próprio, ao lado de Thiago França, com estilo, o single Se não for amor se tornou belo cartão de visitas para Benito 80, songbook que apresentará gravações inéditas de Criolo (Charlie Brown, 1974), Juçara Marçal (Retalhos de cetim, 1973) e Ná Ozzetti (Depois do amor, 1974), entre outros nomes.


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