João Reis, pai de Cristiano Araújo, se emociona e diz que até hoje não consegue ouvir as músicas do
09/11/2022 16h59Fonte G1
Imagem: ReproduçãoCristiano Araújo e o pai, João Reis, Goiás
João Reis, pai de Cristiano Araújo, esteve no programa "Encontro", na manhã desta quarta-feira (9), e, emocionado, afirmou que, sete anos após a morte do filho, ainda não consegue ouvir as músicas do cantor.
Cristiano e a namorada, Allana Coelho Pinto, morreram em um acidente de carro em Goiás, em 24 de junho de 2015. O cantor tinha 29 anos.
"Até hoje não consigo ouvir as músicas dele. Quando estou no carro e começa a tocar, mudo de estação, porque não dou conta. É muito doloroso", afirmou João.
Ele ainda falou sobre a dificuldade de participar da produção dos projeto de lançamento de músicas inéditas de Cristiano ao lado do produtor Blener Maycom.
"O Blener, que tinha as músicas guardadas, exigiu que eu participasse. Foi muito difícil pra mim. Imagina estar lá no estúdio, só eu e a voz dele...", afirmou João.
Ele, que também é pai do cantor sertanejo Felipe Araújo, ainda mostrou um trecho da música inédita "Por que", que será lançada oficialmente nesta quarta-feira (9), às 21h.
Segundo João, ela será a primeira de 10 faixas inéditas de Cristiano que serão lançadas. Há planos para um EP com mais 5 canções ser lançado em janeiro de 2023. O projeto conta com participações de Zezé Di Camargo e Luciano, Jorge e Mateus e Bruno e Marrone.
O acidente
Cristiano e a namorada Allana Moraes morreram no dia 24 de junho de 2015, após um acidente de carro na BR-153, no km 614, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina, em Goiás.
No dia, o motorista perdeu o controle do veículo 21 minutos após fazer uma parada em um posto de combustíveis, a cerca de 57 km do local do capotamento. Conforme dados recolhidos da “caixa preta” da Range Rover em que o cantor estava, o carro estava a 179km/h cinco segundos antes do acidente.
Após investigações, o Ministério Público disse que Ronaldo foi "imperito e negligente" por dirigir acima da velocidade prevista na rodovia. Ele foi indiciado pela polícia por duplo homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e denunciado pelo MP-GO. Em janeiro de 2018, ele foi condenado a 2 anos e 7 meses de detenção, em regime aberto, pelo crime.
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