Morto há 50 anos, Pixinguinha revive com registro fonográfico de 50 músicas inéditas em disco
31/01/2023 14h50Fonte G1
Imagem: David Drew ZinggClique para ampliarPixinguinha revive com registro fonográfico de 50 músicas inéditas em disco
Fará 50 anos em fevereiro que Alfredo da Rocha Vianna Filho (23 de abril de 1897 – 17 de fevereiro de 1973), o Pixinguinha, saiu de cena. O cinquentenário da morte do compositor, arranjador, flautista e saxofonista carioca – cuja obra é um dos pilares da música brasileira – gera homenagem fonográfica.
Nada menos do que 50 composições inéditas desse artista seminal ganham o primeiro registro em disco em série de quatro álbuns – Pixinguinha virtuose, Pixinguinha na roda, Pixinguinha canção e Pixinguinha internacional – gravados pelo Sexteto do Nunca com arranjos e produção musical do cavaquinhista Henrique Cazes.
O primeiro álbum do lote, Pixinguinha virtuose, chega ao mundo na sexta-feira, 3 de fevereiro, com capa assinada pela artista Solange Escosteguy e com músicas como o choro-canção Para não te esquecer, o samba Feitiço, a valsa Paraibana, a polca Jagunça, o maxixe Luiz tocando, Choro nº 7, Choro em fá maior, Foge de mansinho, Lembro-me do passado, Pela última vez, Saudades de Cafundá e No cacique do Armando, além de um tema de abertura, composto por Henrique Cazes e Moacyr Luz em saudação a Pixinguinha.
Embora até então inédito em disco, esse repertório já foi parcialmente apresentado ao público entre março e maio de 2021 em ciclo de shows feitos pelo sexteto formado por Cazes (cavaquinho, arranjo e direção musical) com Carlos Malta (flauta e sax), João Camarero (violão de sete cordas), Marcelo Caldi (sanfona), Marcos Suzano (percussão) e Silvério Pontes (trompete e flugelhorn). Na ocasião, o grupo mostrou 26 das 50 músicas inéditas compostas por Pixinguinha entre 1910 e 1973.
Intitulado Pixinguinha como nunca, esse projeto de resgate da obra do compositor foi iniciado em 2000 e trouxe à tona choro, coco, frevo samba, maxixe, polca, valsa e xote, entre outros gêneros musicais.
O inventário do baú do compositor foi capitaneado pelo Instituto Moreira Salles (IMS), com o aval do neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, creditado como diretor artístico dos quatro álbuns que serão editados pela gravadora Deck a partir de fevereiro.