Negro Leo tem trajetória indie revista no livro Deixa queimar
26/12/2021 16h36
Imagem: Reprodução
Com prefácio assinado por Juçara Marçal, cantora e compositora fluminense associada à cena musical paulistana do século XXI, o livro Deixa queimar (Numa Editora) traça perfil biográfico e analítico de Leonardo Campelo Gonçalves, vulgo Negro Leo.Nome identificado com a face mais vanguardista do universo indie brasileiro, Negro Leo é cantor, compositor e instrumentista maranhense nascido em 13 de maio de 1983 – data que o autor do livro, Bernardo Oliveira, fundador e produtor musical do selo fonográfico QTV, sagazmente conecta com a celebração da escravatura no Brasil e com os aniversários do escritor carioca Lima Barreto (1881 – 1922) e do cantor norte-americano Stevie Wonder.
Leo veio ao mundo em Pindaré-Mirim (MA), pequeno município rural de traços afro-indígenas situado no interior do Maranhão, mas migrou com os pais para a cidade do Rio de Janeiro (RJ) antes de completar três anos.
No subúrbio carioca, terra do samba, do funk e da canção, Negro Leo moldou a personalidade musical e cultural, antes de ingressar em 2006 no Quarteto Joia e de formar em 2008 o Trio Extraordinário.
Foi nessa época que Leo começou a sedimentar obra autoral registrada em 16 discos editados entre 2010 e 2020, entre projetos individuais e coletivos, além do EP Infelizmente (2021).
Todos os títulos estão relacionados na discografia exposta por Bernardo Oliveira ao fim deste livro em que o autor disseca e contextualiza a trajetória indie de Negro Leo, artista atualmente radicado em São Paulo (SP), cidade mais receptiva aos sons fora da curva do artista, criador de álbuns dissonantes como o recente Desejo de lacrar (2020).
Ao fim da narrativa de Bernardo Oliveira, o livro Deixa queimar também reproduz entrevistas concedidas por Negro Leo a veículos da imprensa alternativa.
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