Oscar terá tapete vermelho reduzido e muitas entrevistas, dizem produtores do evento
19/04/2021 17h41Fonte G1
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Um tapete vermelho "minúsculo", poderosos magnatas de Hollywood ausentes e um papel "central" para as máscaras. O Oscar presencial do próximo fim de semana não correrá riscos em termos de covid-19, mas o evento ainda teria sido "impossível" se fosse feito algumas semanas antes, disseram seus produtores neste sábado (17).Os 93º Oscar, um espetáculo de três horas, "não será como nada que já foi feito antes", segundo o coprodutor Steven Soderbergh. Adiada para 25 de abril, a cerimônia será realizada uma semana após a Califórnia liberar as vacinas para todos acima dos 16 anos, com taxas de infecção despencando. Os cinemas estão até sendo reabertos.
Questionado pela agência France Presse sobre o impacto do adiamento de dois meses, Soderbergh disse: "Teria sido impossível fazer antes o que vamos fazer". Em coletiva de imprensa virtual, ele afirmou que sua experiência fazendo filmes durante a pandemia e seu thriller de 2011 "Contágio" se mostraram muito úteis.
A cerimônia acontecerá na grandiosa Union Station, em Los Angeles, com os indicados socializando ao ar livre e depois entrando e saindo do local durante a apresentação. O tradicional tapete vermelho será drasticamente reduzido e a lista de convidados será tão limitada que até mesmo o poderoso chefe da Disney, Bob Iger, "não estará lá", contou Soderbergh.
Ao falor do pátio do local - onde apenas os indicados, seus convidados e um punhado de apresentadores vão conversar e beber - Soderbergh disse que espera que o Oscar dê ao mundo "um vislumbre do que será possível quando a maioria das pessoas for vacinada, e testes rápidos, precisos e baratos forem a norma".
"As máscaras vão desempenhar um papel muito importante na história desta noite", acrescentou. "Se isso é enigmático, é para ser - mas esse tema é muito central para a narrativa."
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